sábado, 27 de abril de 2013

A Família Sob Ataque


A Família Sob Ataque - Pr. Altair Germano

Para a presente lição alguns conceitos precisam ser conhecidos e expostos na sala de aula. São eles:
O Materialismo: Em filosofia, materialismo é o tipo de fisicalismo que sustenta que a única coisa da qual se pode afirmar a existência é a matéria; que, fundamentalmente, todas as coisas são compostas de matéria e todos os fenômenos são o resultado de interações materiais; que a matéria é a única substância. (Wikipédia)
O Ateísmo: Ateísmo, num sentido amplo, é a rejeição ou ausência da crença na existência de divindades e outros seres sobrenaturais. O ateísmo é contrastado com o teísmo, que em sua forma mais geral é a crença de que existe pelo menos uma divindade. Num sentido mais restrito, o ateísmo é precisamente a posição de que não existem divindades. (Wikipédia)


O Evolucionismo: A Teoria da Evolução é fruto de pesquisas, ainda em desenvolvimento, iniciadas pelo legado deixado pelo cientista inglês Charles Robert Darwin e pelo naturalista britânico Alfred Russel Wallace. Em suas pesquisas, ocorridas no século XIX, Darwin procurou estabelecer um estudo comparativo entre espécies aparentadas que viviam em diferentes regiões. Além disso, ele percebeu a existência de semelhanças entre os animais vivos e em extinção. A partir daí, concluiu que as características biológicas dos seres vivos passam por um processo dinâmico em que fatores de ordem natural seriam responsáveis por modificar os organismos vivos. Ao mesmo tempo, ele levantou a ideia de que os organismos vivos estão em constante concorrência e, a partir dela, somente os seres melhores preparados às condições ambientais impostas poderiam sobreviver. (Brasil Escola)


O Secularismo: O secularismo é o princípio da separação entre instituições governamentais e as pessoas mandadas para representar o Estado a partir de instituições religiosas e dignitários religiosos. Em certo sentido, o secularismo pode afirmar o direito de ser livre do jugo e ensinamento religioso, bem como o direito à liberdade da imposição governamental de uma religião sobre o povo dentro de um estado que é neutro em matéria de crença. (ver também Separação Igreja-Estado.) Em outro sentido, refere-se à visão de que as atividades humanas e as decisões, especialmente as políticas, devem ser imparciais em relação à influência religiosa. (Wikipédia)


O Liberalismo Teológico: Teologia liberal (ou liberalismo teológico) foi um movimento teológico cuja produção se deu entre o final do século XVIII e o início do século XX. Relativizando a autoridade da Bíblia, o liberalismo teológico estabeleceu uma mescla da doutrina bíblica com a filosofia e as ciências da religião. Ainda hoje, um autor que não reconhece a autoridade final da Bíblia em termos de fé e doutrina é denominado, pelo protestantismo ortodoxo, de “teólogo liberal”. (Wikipédia)


O Hedonismo: O hedonismo (do grego hedon, “prazer”, “vontade”) é uma teoria ou doutrina filosófico-moral que afirma ser o prazer o supremo bem da vida humana. Surgiu na Grécia, e importantes representantes foram Aristipo de Cirene e Epicuro. O hedonismo filosófico moderno procura fundamentar-se numa concepção mais ampla de prazer entendida como felicidade para o maior número de pessoas. (Wikipédia)


A Pornografia: Pornografia é definida como qualquer expressão humana que desperta pensamentos sexuais. Quase sempre a pornografia assume caráter de atividade comercial, seja para os próprios modelos, seja para os empresários do setor. As mídias mais comuns para exibição de pornografia são o cinema, as revistas (fotografias ou ilustrações), e, mais raramente, pinturas e esculturas. Recentemente a Internet deu novo fôlego à indústria pornográfica, que fatura hoje pelo menos vinte vezes mais do que nas décadas de 1980 e de 1990. (Wikipédia)
Conforme o comentarista da lição, o pastor Elinaldo Renovato, a família se encontra sob os ataques destas ideias, e uma das principais fontes de propagação e difusão das mesmas é o sistema educacional, que serve como aparelho ideológico do Estado.


No caso da Teologia Liberal e da difusão dos falsos ensinos e falsas doutrinas, os seminários teológicos e as igrejas são os principais meios de infiltração da heterodoxia e das heresias.
A família e a igreja precisam se aliar na luta contra os seus inimigos, e neste sentido estudar e praticar a Palavra de Deus é fator vital.
Aproveitando o presente tema, quero indicar a leitura da obra O que Estão Ensinando aos Nossos Filhos?: Uma Avaliação Crítica da Pedagogia Contemporânea Apresentando a Resposta da Educação Escolar Cristã, de Solano Portela, publicado pela Editora Fiel.


quarta-feira, 24 de abril de 2013

A Família Sob Ataque - Rede Brasil de Comunicação


LIÇÃO 04 - A FAMÍLIA SOB ATAQUE - 2º TRIMESTRE 2013
(Ef 5.1-6)
INTRODUÇÃO
Sendo uma instituição criada por Deus, a família é alvo de ataques por parte do mundo e do Diabo. Por isso, é preciso entender de que forma ela pode se proteger contra estas afrontas. Estudaremos nesta lição quais os ataques que as famílias tem enfrentado e como o mundo materialista e hedonista tem ofendido a moral e a ética cristã.

I - DEFINIÇÃO DO TERMO “ATAQUE”
Segundo o Dicionário Aurélio, a palavra ataque significa: “assalto, investida, agressão, ofensa, injúria, insulto”.
Aplicando ao contexto da lição, o ataque refere-se a todo o investimento de Satanás por meio da educação, do sistema político, da religião, da sociedade sem Deus e etc (II Co 10.4-5; Cl 2.8; Tg 3.15).

II - OS MEIOS DE AFRONTAS DE SATANÁS CONTRA AS FAMÍLIAS

O primeiro ataque ao casamento ocorreu no Éden. Ao longo dos tempos, o inimigo vem bombardeando continuamente à família de diversas maneiras. Essa sociedade sem Deus, materialista e hedonista tem atacado as famílias de várias formas.
Vejamos por onde a família é afrontada:
  • Através da infidelidade conjugal como algo normal. A vontade de Deus é que os cônjuges se amem mutuamente (Ef 5.25; Tt 2.4) fugindo da infidelidade (1 Co 6. 1 8).
  • Através da ausência de Deus no lar. Cada membro da família, deve tomar a decisão de servir ao Senhor, sem nunca descuidar-se do culto doméstico (Js 24.15);
  • Através da inversão de valores. Nesta sociedade corrompida e perversa (Fp 2.15) em que o mundo jaz no maligno (I Jo 5.19), não é de se estranhar que a humanidade viva uma inversão dos valores e dos padrões morais. Algumas famílias estão sendo destruídas por novelas iníquas, escritas e produzidas por pessoas distanciadas dos valores legitimamente cristãos, e pelas publicações que zombam da Palavra de Deus (Is 5.20).
III - A FAMÍLIA E OS CONSTANTES ATAQUES DE SATANÁS
Desde a sua origem que a família tem sido alvo de constantes ataques do reino das trevas. Quer seja através da inversão dos valores, da música ou dos meios de comunicação. O diabo tem investido fortemente contra a “célula mãe” da sociedade, A FAMÍLIA. Vejamos, então, alguns desses ataques:
  • Música profana. A música exerce uma influência muito grande na vida do ser humano. Ela é uma arma tão poderosa que pode até influenciar no comportamento das pessoas. Sabendo disso, Satanás tem se utilizado da música com letras profanas e indecorosas induzindo as pessoas a um comportamento errado (Fp 4.8; Cl 3.16).
  • Pornografias e perversões. É a representação, por quaisquer meios, de cenas ou objetos obscenos, destinados a serem apresentados a um público e também expor práticas sexuais diversas, com o intuito de despertar desejo sexual no observador, como por exemplo: revistas, filmes etc (Sl 101.3; I Co 6.12-19; Ef 5.3; Gl 5.19).
  • Na educação secular. O estado materialista e ateu sabe que é importante controlar as escolas. O Diabo sabe o quanto é imprescindível ter o controle do sistema educacional. Para tanto, procura promover educadores materialistas e ateus, dando-lhes, através da política, ou do sistema, diretores que não creem em Deus; professores que rejeitem a Bíblia, e escarneçam da fé cristã e dos bons usos e costumes (I Co 2.4; Tg 3.15).
  • Mídia e dos meios de comunicação. Não podemos negar a importância dos meios de comunicação para a sociedade moderna. No entanto, é notório que os meios de comunicação são mais utilizados à serviço do mal do que do bem.
  • Através destes, a família tem sido bombardeada por uma verdadeira onda de pornografia e pornofonia através de diversos estímulos à práticas pecaminosas e diabólicas que tem o “poder” de modificar a visão das coisas com sua programação estimulando a infidelidade, o homossexualismo, o divórcio, a violência etc, trazendo prejuízos irreparáveis para a família (Mt 26.41; Hb 12.14).
  • Internet. Quase tudo hoje é possível fazer através da internet: ler, vender, comprar, pesquisar etc. Quando bem utilizada, a internet pode até servir para o crescimento e edificação espiritual. No entanto, uma boa parte dos internautas encontram na internet a oportunidade de praticarem atos imorais, tais como: pedofilia, sexo virtual, acessar sites pornográficos etc (1 Co 6.18-20).
IV - A EDUCAÇÃO MATERIALISTA COMO UM DESAFIO PARA FAMÍLIA
A educação centralizada no materialismo e inspirada no liberalismo social em seus discursos acadêmicos demagógicos tem como propósito descartar completamente a pessoa de Deus do contexto educacional da sociedade. Como cristãos precisamos investir não só na educação secular de nossos filhos, mas também na educação cristã, que é essencial para vencermos o mundo. Eis alguns males causados pela educação materialista:
  • Nega a existência de um Deus único e verdadeiro (Sl 14:1);
  • Tenta incutir na mente das crianças, adolescentes e jovens, um modelo de vida e pensamento contrário ao que as Escrituras nos oferece (Fl 4:8; 1 Tm 4:12);
  • Vê o cristianismo como um mal à sociedade (Mt 11:28-30; Jo 14:1-6); (4) Procuram passar a ideia de que o mais importante é buscar conhecimento e capacitação sem precisar conhecer a Deus. Porém, esta “sabedoria” é diabólica e humana (1 Co 1:18-25; 2:2-16; Tg 3:13-18).
4.1 Quais os principais ensinamentos da educação materialista?
ulares, os alunos aprendem que Deus não existe; que o homem veio de um organismo celular, que surgiu por acaso, evoluiu, por acaso, e chegou a ser um ser humano, por acaso. É o materialismo endeusado nas escolas estatais. Vejamos quais ataques que os alunos enfrentam nestas instituições:
  • Antropocentrismo - O homem como centro de tudo, detentor e promotor de sua própria felicidade;
  • Ateísmo - doutrina que nega a existência de Deus;
  • Filosofias Orientais - Pensamentos positivos, liberação de energias positivas, yoga, meditação transcendental;
  • Valores Morais relativizados - Uma vez descartada a pessoa de Deus, Sua Palavra perde o sentido, e os valores morais e absolutos que tinham Deus como sua fonte, passam a dar lugar a uma relativização moral onde não há verdade absoluta e onde a promiscuidade e a libertinagem comportamental é defendida;
  • Deseducação sexual - O ensino materialista estimula a prática sexual “livre e sem culpa”, descartando todo o princípio moral absoluto. Podemos notar que tudo isso é um sinal dos últimos tempos (1 Tm 4:1-3; 1 Pe 3:1-5).
V - A FAMÍLIA CRISTÃ E A INTEGRIDADE NO MUNDO RELATIVISTA
Integridade significa dizer que é dever de todo cristão viver uma vida íntegra, ou seja, uma vida reta, “perfeita”, independente do modelo e dos padrões da sociedade moderna. Como disse o Senhor por intermédio do profeta Malaquias: Então, vereis outra vez a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus e o que não serve” (Ml 3.18), demonstrando, assim, que o mundo deve ver esta diferença. Jesus disse que somos sal da terra e luz do mundo; e que a nossa luz deve resplandecer diante dos homens (Mt 5.13-16). Vejamos algumas definições:
TERMODEFINIÇÃOSIGNIFICADO
IntegridadeDeriva-se do verbo “integrar”, que significa “tornar unido para formar um todo completo ou perfeito”Retidão, perfeição. Um homem íntegro é um homem reto, “perfeito”.
RelativismoDoutrina que faz depender a verdade do indivíduo, ou do grupo, ou do tempo e lugar.Aquilo que é visto como correto para um, pode ser visto como errado para outro.

VI - ATITUDES DA FAMÍLIA CRISTÃ NO MUNDO RELATIVISTA
A palavra de Deus, como regra de fé e prática do cristão, não admite posições relativistas, no que concerne a moral ou a ética familiar (Sl 119.9,11,105; Jo 17.17). Vejamos, então, a atitude que a família cristã deve ter neste mundo relativista:
  • Não amar o mundo (sistema) (I Jo 2.15). A palavra mundo, neste texto, não se refere a humanidade, e sim, ao sistema corrompido e perverso. Como cristãos não devemos amar as coisas deste mundo, tais como: a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida (I Jo 2.16);
  • Não nos conformar com o mundo (prática) (Rm 12.2). A expressão “não vos conformeis” tem o sentido de “não tomeis a forma” ou “não sejas igual”. Em outras palavras, o apóstolo Paulo estava dizendo: não queira ser igual ao mundo. Seja diferente! O mundo precisa ver em nós essa diferença (II Rs 4.9; I Tm 4.12);
  • Não ser amigos do mundo (forma de pensar) (Tg 4.4). O apóstolo Tiago nos adverte que “qualquer que quiser ser amigo do mundo, constitui-se inimigo de Deus”. Ser amigo do mundo significa compartilhar como o modo de viver deste mundo que jaz no maligno (I Jo 5.18,19).
CONCLUSÃO
Vimos nesta lição que as famílias tem sido atacadas através de vários meios. Satanás tem utilizado diversas formas sutis para destruir as famílias. Porém, também analisamos que, por meio da Palavra de Deus, podemos vencê-lo e salvaguardar nossos filhos e cônjuges em perfeita paz e comunhão.


sábado, 20 de abril de 2013

As Bases do Casamento Cristão - Pedro Holanda




 INTRODUÇÃO
          Casamento é o vínculo estabelecido entre duas pessoas, mediante o reconhecimento governamental, religioso ou social e que pressupõe uma relação interpessoal de intimidade, cuja representação arquetípica (modelo ideal) é a coabitação (habitar em conjunto), embora possa ser visto por muitos como um contrato.
A VONTADE DE DEUS PARA O CASAMENTO
          Deus proveu Adão de uma companheira idônea, instituindo assim o matrimônio, proporcionando-lhe companheirismo e ajuda mútua: “Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele (semelhante ou adequada a ele)” (Gn 2.18). O homem sente-se pessoa não apenas pelo que ele é, mas também quando vê o seu reflexo no outro que lhe é semelhante. Portanto, a sentença Divina ecoada nos umbrais eternos expressa o amor e o cuidado Celeste para com a vida afetiva do homem. Para Deus, “não é bom que o homem esteja só”. O verbo estar, no presente do subjuntivo (esteja), tradução do Hebraico (häyâ), expressa um estado circunstancial e transitório do ser. A solidão é um agravo à saúde psicofísica da criatura humana. O casamento deve ser monógamo, pois Deus criou uma só mulher para o homem (Gn 2.22); deve ser exclusivista, porque “deixará o varão o seu pai e a sua mãe”; deve ser uma união estreita e indissolúvel: “apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne“ (Gn 2.24). Deus, em sua infinita sabedoria, instituiu o lar para formar um ambiente ideal em que os filhos possam ser criados plenamente em todos os aspectos: física, social e espiritualmente.
OS INDICADORES DA VONTADE DE DEUS
A esposa deve submeter-se ao marido
          O que significa submeter-se? Significa colocar-se sob a autoridade de alguém (não implica na inferioridade do que se sujeita e nem na superioridade do que esta em autoridade; trata-se de funções e não de poder). Sujeitar–se, essa passagem sugere que a submissão é dar-se incondicionalmente para completar o outro, sacrificar-se para fazer com que o relacionamento entre ambos seja saudável. O papel da esposa é apoiar, ajudar e submeter-se ao marido no desempenho dessa missão (guiar a família a Deus é papel do marido). Submeter (gr. hypotasso) é o ato de sujeitar-se, e sujeitar-se é reconhecer que existe alguém que exerce autoridade sobre si. No caso matrimonial o marido é quem recebe da parte de Deus a incumbência de exercer tal autoridade (Gn 3.16, Ef 5.22-24, Cl 3.18, 1Pe 3.1-2). Diante de Deus a dignidade do homem e da mulher é a mesma, porém diante da família quanto às diretrizes do lar, cabe ao marido a responsabilidade de administrá-la. A palavra submissão procede do latim (submissio), que se traduz por missão subordinada. A palavra nada diz respeito ao relativo valor de um indivíduo, mas simplesmente declara que ele (o indivíduo) tem a incumbência de adotar tal atitude. Por isso a esposa ser submissa ao marido em termos bíblicos não constitui inferioridade, mas em honra. Quanto ao marido incrédulo, a esposa terá mais possibilidade de ganhá-lo para Cristo, se lhe for fielmente submissa e revelar uma vida de pureza, reverência e mansidão. Algumas mulheres, ao se converterem a Jesus, pensam que devem tratar com indiferença seus maridos incrédulos. Ou pensam que agora devem ficar todo tempo condenando-os ao inferno. Até se retraem quanto ao amor e carinho para com seu marido incrédulo, achando que agora, são mais “santas” (1Co 7.3-4). Estas esposas estão desobedecendo aos princípios Bíblicos! O marido incrédulo, tratado desta forma por sua mulher que se diz “crente”, irá endurecer-se cada vez mais, contra ela e contra o evangelho. Para ele o evangelho não passará de uma religião que tornou sua esposa insensível e sem afeto.
A esposa deve portar-se de modo decente

          A real beleza feminina não é a do exterior- formas, roupas elegantes, joias e penteados- mas a de um espírito manso e tranquilo. Muitas mulheres cristãs se preocupam excessivamente com seu aspecto exterior, a ponto de suprimir seus valores morais, esquecendo-se da verdadeira beleza que resplandece de dentro para fora. A beleza externa muda e passa com a idade. A beleza interior, porém, nunca desaparece. É esta beleza que exige bem mais cuidado e esmero (Pv 31.30 1Pe 3.3-4). O adjetivo manso descreve uma atitude despretensiosa que se manifesta numa submissão amável.    O adjetivo quieto refere-se à esposa não ser agitada e indelicada. Noutras palavras o que Deus declara é que a verdadeira beleza é questão de caráter e não primeiramente de enfeites. As mulheres cristãs devem ter cuidado com os excessos (1Tm 2.9-10). Pudor (palavra que trata de um sentimento de vergonha gerado pelo que pode ferir a decência), com relação a vestes a palavra pudor subtende vergonha de exibir o corpo de tal forma que venha atrair a atenção ultrapassando os limites da devida moderação. A palavra modéstia (ausência de vaidade) é a manifestação externa de uma pureza interna. Portanto vestir-se de modo imodesto para despertar desejos impuros nos outros é tão errado como o desejo imoral que isso provoca. É vergonhosa a situação de qualquer igreja que desconsidere o padrão Bíblico para o modo modesto de vestir-se, e que adota passivamente os costumes do mundo, a igreja deve comportar-se e vestir-se de modo diferente da sociedade corrupta que repudia e ridiculariza a vontade do Espírito Santo (1Pe 4.4-5). Os adornos berrantes, exagerados e dispendiosos são contrario ao espírito modesto que Deus requer da parte das mulheres cristãs. As esposas cristãs de nossos dias devem ser o oposto do mundo materialista, pelas modas dominantes, pelos direitos humanos, pela obsessão sexual e pelo desprezo aos valores do lar e da família (Tt 2.3-5).
O marido deve amar a esposa
          Deus poderia ter feito à mulher do pó da terra como fez adão, mas decidiu fazê-la de uma parte do homem evidenciando assim o princípio da dependência da mulher (Gn 2.21-22 1Co 7.2). Ter a sua própria mulher, ter o seu próprio marido. O sentido estrito aqui é o de o cônjuge ser, na verdade, o complemento do outro, ser adequado para o outro, ser moldado para o outro (Gn 2.18). Adjutora é uma auxiliadora, no original hebraico (ezer kenegdô) cuja tradução é firmeza e segurança do homem (Pv 31.10-12), toda via esta dedicação da esposa para com o marido deve ser fruto do amor do marido dispensado a esposa (Ef 5.25), daí porque o marido deve amar sua esposa a ponto de, se necessário for, sofrer e se entregar por ela. A palavra amor significa: sentimento que predispõe alguém a desejar o bem de outrem. Sentimento de dedicação absoluta de um ser a outro. Inclinação ditada por laços de família. Inclinação sexual forte por outra pessoa. Afeição, amizade, simpatia, é justamente todos esses sentimentos que Deus requer do marido com relação a sua esposa.
GREGO
DISCRIÇÃO
CONTEXTO
FONTE
AGAPÊ
AMOR ABNEGADO
DIVINO
DEUS
PHILIA
AMOR FRATERNO
AMIZADE
HOMEM
EROS
AMOR FÍSICO
ERÓTICO
SENTIDOS
STORGE
AMOR FAMILIAR
FAMILIAR
FAMÍLIA

O marido deve respeitar a esposa

          Ao marido é ordenado por Deus, amar a sua esposa, a esposa é ordenada por Deus que obedeça a seu marido. A mulher sente-se mais valorizada no seu papel de esposa quando é amada pelo seu marido, o homem sente-se mais valorizado no seu papel de marido quando respeitado pela esposa (1Pe 3.6-7). O marido tem uma grande responsabilidade conjugal. As frases “com discernimento” e “tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil”, sugerem muito cuidado da parte do marido para discernir como viver com sua esposa, tendo consideração para com ela como a parte mais frágil quanto ao físico e outros aspectos de sua vida. Ele deve sempre tratá-la com a devida dignidade, seja na igreja, lugares públicos, em casa de outros, em sua própria casa, junto à família ou em particular. O marido que assim procede reconhece que a sua esposa é co-herdeira com ele da salvação eterna. Se ele assim não fizer, terá suas orações interrompidas, pois estará violando um princípio bíblico, fracassando na devida função de marido, desprezando uma dádiva de Deus e causando dano a si mesmo (Gn 2.23-24).

quarta-feira, 17 de abril de 2013

AS BASES DO CASAMENTO CRISTÃO (GN.2:24-25)

As Bases do casamento cristão estão descritas no texto da instituição da família, em Gn.2:18-23. Neste texto vemos o Senhor declarando que a razão geradora da família foi a “solidão do homem”, “a necessidade de companheirismo”.
Se Deus teve este objetivo em mente ao criar a família, nós também devemos perceber este sentimento de solidão em nós, e a necessidade “legítima” de encontrarmos um(a) companheiro(a) para nos casarmos. O companheirismo deve ser uma razão básica e forte para enfocarmos a decisão de casarmos com quem pretendemos. 
As quatro bases para o casamento cristão são as colunas sob as quais o lar cristão deve ser edificado. A não observância do cumprimento destes princípios, trará conseqüências com as quais todo casal não deseja conviver. Vejamos quais são estas quatro bases e seu significado.

1ª Base – O “DEIXAR” – “Por isso deixa o homem pai e mãe”:

a. É um deixar geográfico – não morar junto, nem tão perto;
b. É um deixar emocional – cortar o cordão umbilical e assumir a vida;
c. É um deixar financeiro – não depender financeiramente dos pais e parentes;
d. É um deixar para o noivo e a noiva – Estabeleça a nova escala de prioridades. (Deus, Cônjuge, Filhos, Trabalho, Pais, Igreja);
e. É um ato público – tudo o que acontece no mundo físico repercute no mundo espiritual. Case na igreja recebendo a benção sobre a “aliança”;
f. Produz um contexto para crescimento – O casamento exige amadurecimento e crescimento em todas as áreas de nossa vida;
g. Implica que a dependência entre pais e filhos é temporária – A dependência e a obediência aos pais cessa após a cerimônia de casamento, continua a “honra” e o “amor” aos pais. Os pais não devem interferir ou controlar a vida de seus filhos.

2ª Base – O “COMPROMISSO” – “se une à sua mulher”:

a. É um relacionamento permanente – Contrato cessa, “aliança” não;
b. É um relacionamento monogâmico – O amor não suporta rivais;
c. É um relacionamento exclusivo – Temos a segurança de ser e pertencer ao outro exclusivamente.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Pastor agradece a cantora Daniela Mercury




O pastor presbiteriano Ageu Magalhães publicou em seu blog o texto intitulado ‘Daniela Mercury, obrigado…’
No texto, o pastor diz que a cantora baiana auxilia na comprovação de que a homossexualidade é uma opção de comportamento, e não uma predeterminação genética.
A postagem começa citando o relacionamento gay de Daniela Mercury assumido publicamente nas redes sociais. “O que achei muito interessante (e por isso meu agradecimento no título do post) foi que Daniela, sem querer, mostrou que homossexualismo não é predeterminação genética, mas opção de comportamento”, justifica. Ele acrescenta a informação de que Daniela já foi casada durante 15 anos com duas pessoas do sexo masculino.
“A questão é: Se Daniela Mercury nasceu homossexual, por que insistiu tanto na heterossexualidade, vivendo durante 15 anos com homens? Teria ela agido contra a própria natureza, violentando seus desejos homossexuais e submetendo-se a uma união infeliz? Certamente não”, o pastor questiona.
Na sequência ele apresenta o ponto de vista bíblico sobre homossexualidade. “A natureza caída potencializa o ser humano à prática pecaminosa sexual”, diz Ageu. “Aliás, do ponto de vista bíblico, é mais que escolha. É condenação, por consequência do afastamento de Deus”, escreve citando o livro de Romanos (Rm 1:26-27).
“A natureza caída nos tornará propensos a determinados pecados, mas nem por isso devemos nos render a eles. A comunhão com Deus nos liberta destas propensões e nos dá uma vida de castidade e santificação”, ele explica na sequência.
O pastor Ageu Magalhães finaliza apresentando a visão cristã sobre a santidade através de um ponto de vista bíblico. Para isso, ele acrescenta vários versículos na conclusão do artigo em seu blog. Trechos bíblicos como no capítulo seis de Romanos e nos livros de Colossenses, Tessalonicenses, 1 Coríntios e 1 João.
Confira a íntegra do texto abaixo:
Daniela Mercury, obrigado…
Na semana passada a cantora Daniela Mercury atraiu a atenção da imprensa, que é, digamos, bem simpática ao homossexualismo, ao publicar fotos de seu namoro com uma mulher. O que achei muito interessante (e por isso meu agradecimento no título do post) foi que Daniela, sem querer, mostrou que homossexualismo não é predeterminação genética, mas opção de comportamento. Explico melhor: Daniela casou-se aos 19 anos de idade com um homem e, com ele, teve dois filhos. Ficou casada com este homem durante 12 anos. Tempos depois, casou-se com outro homem, nove anos mais novo que ela, com quem ficou casada por 3 anos.

Liçao 03 - As Bases do Casamento Cristão


As Bases do Casamento Cristão - Eliseu Antonio Gomes



Por Eliseu Antonio Gomes
O cristão precisa compreender a instrução divina quanto ao casamento e aplicá-la como base à sua vida diária. Entender que querer casar deve ser uma decisão resultante do amor sincero, pois estar casado é entrar no relacionamento mais íntimo que podemos viver aqui na Terra.
O que Deus uniu. 

“Venerado entre todos seja o matrimônio e o leito sem mácula” - Hebreus 13.4.
Adão e Eva não tiveram pais e sogros. Assim sendo, todos os recém-casados devem buscar a independência emocional e financeira de seus pais, estabelecer núcleo familiar independente, como se não tivessem pais e sogros também. Trata-se de uma separação paterna no sentido de procurar resolver os problemas entre si e crescer juntos em intimidade e união, não é esquecer-se dos pais e desrespeitá-los.

Apesar de o pecado do ser humano interferir no plano de Deus para o casamento, a Bíblia dá diretrizes para um casamento feliz, estável, tranquilo. Todas as passagens bíblicas sobre o tema enfatizam o valor espiritual do casamento, é ensinado que ele deve ser respeitado, honrado e valorizado. O Senhor sempre quis que tanto o homem quanto a mulher se realizassem juntos, criou um relacionamento de total comunhão em que ambos pudessem viver harmoniosamente, desfrutando o amor e companheirismo mútuos com total intimidade.
Logo no princípio, Deus ordenou que o homem deixasse pai e mãe e unisse à sua mulher, para que ambos fossem “uma só carne.” O marido torna-se uma só carne com sua esposa durante o ato conjugal (Efésios 5.31). Tal determinação é a expressão da vontade de Deus para todas as pessoas, ao crente e ao descrente.
O matrimônio é o plano da base familiar em âmbito global. Adão e Eva não escondiam nada entre eles, viviam nus um diante do outro e não se envergonhavam disso. A intimidade sexual é natural no sentido em que o Criador a estabeleceu. Dentro do casamento, a união sexual saudável e prazerosa não acontece apenas por alguns momentos, mas por toda a vida do casal. O sexo foi criado para ser desfrutado com muito prazer e para a procriação do casal no casamento. Deus quer que a humanidade cresça, e através da união legítima entre um homem e uma mulher, multiplique-se. Confira: Gênesis 2.24, 25.

As Bases do Casamento Cristão - Pb. José Roberto A. Barbosa


Texto Áureo: Ef. 5.25 - Leitura Bíblica: Ef. 5.22-28. 31.33

INTRODUÇÃO

Conforme temos estudado ao longo das primeiras lições, o casamento cristão está fundamentado na Bíblia, a Palavra de Deus. Na aula de hoje trataremos, especificamente, a respeito das bases que sustentam o casamento. A primeira delas é a graça, o favor imerecido, a disposição de aceitar o outro, com suas diferenças e particularidades. E não com menor importância, o amor que se sacrifica, que não busca apenas os interesses individuais.

1. O CASAMENTO CRISTÃO

Existe muito idealismo em relação ao casamento, até mesmo entre os cristãos, na maioria das vezes isso se concretiza em um romantismo exacerbado, que, ao invés de ajudar, atrapalha a relação conjugal. O casamento cristão é a união de duas pessoas, um homem e uma mulher, que não são perfeitas, por isso, precisam administrar cada situação, principalmente as mais adversas. Não podemos esquecer que existe uma propensão à carnalidade no ser humano, tanto no homem quanto na mulher (Gl. 5.17), por isso, ambos carecem de arrependimento, e sobretudo, das orientações do Senhor Jesus (Lc. 5.31,32). O casamento cristão, que está pautado em Cristo, busca, na Bíblia, e não nos padrões midiáticos, seu alicerce de sustentação (Jo. 14.6). Em Ef. 5, Paulo destaca que Cristo é a referência, não a sociedade, para as atitudes no casamento. As esposas devem submeter-se ao marido, “como ao Senhor” (v. 22). Os maridos, por sua vez, devem amar a esposa “como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela” (v. 25). Os maridos devem cuidar de sua esposa “como também Cristo o faz com a igreja” (v. 29). Em todas as circunstâncias, devemos considerar que se trata de um mistério, que está diretamente relacionado a Cristo e à igreja (v. 32). É um equívoco da nossa sociedade tentar fundamentar o casamento no sexo e no romantismo. Mesmo na igreja muitos cristãos foram contagiados por essa tendência. Evidentemente o sexo é necessário, e importante dentro do matrimonio (Hb. 13.4), mas não é uma base para o casamento. As pessoas envelhecem, a beleza física se esvai, o fervor sexual arrefece. O romantismo não deve ser desconsiderado, as palavras afáveis contribuem para o crescimento conjugal, mas nem só de romantismo vive o casamento. As pessoas podem perder o bom humor de vez em quando, principalmente nos momentos difíceis, quando filhos adoecem, e as contas chegam à caixa do correio. O casamento cristão é composto por um casal de pessoas pecadoras, uns mais ou menos espirituais, que são desafiados a permanecerem juntas, até que a morte as separe (I Tm. 1.15, 16).

sexta-feira, 12 de abril de 2013

O Casamento Bíblico - AD Londrina


O Casamento Bíblico - Rede Brasil de Comunicação


LIÇÃO 02 - O CASAMENTO BÍBLICO - 2º TRIMESTRE 2013
(Gn 1.27,31; 2.18,20-24)

INTRODUÇÃO

Nesta lição veremos qual a definição da palavra casamento. Veremos também que ele é uma instituição divina e como tal é um dom de Deus e um estado honroso para o homem. Destacaremos ainda quais os propósitos de Deus quanto ao matrimônio e, por fim, elencaremos qual o plano original do casamento segundo a Bíblia Sagrada.

I - DEFINIÇÃO DE CASAMENTO

1.1 Dicionário Aurélio. “Ato solene de união entre duas pessoas de sexos diferentes, capazes e habilitadas, com legitimação religiosa e/ou civil”. O artigo 226, parágrafo 3º da Constituição Federal diz que para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento. Como podemos ver, tanto o dicionário como a Constituição Federal, conceitua o casamento como “união entre duas pessoas de sexos diferentes”, o que deixa claro que a união homossexual não pode ser caracterizada como casamento.

1.2 Dicionário Teológico. Instituição que tem por objetivo legalizar a união entre um homem e uma mulher (CLAUDIONOR, 2006, p. 91). Ainda pode-se dizer que o casamento é uma instituição social de origem divina, fundada no princípio da raça humana, para dar origem e sustentação à família (Gn 2.22-24; Mt 19.4-6). Quanto ao ato, o casamento é um concerto, ou aliança, feito entre pessoas de sexos opostos - diante de Deus, da família, da igreja - de serem marido e mulher enquanto viverem (Ml 2.14).

II - CASAMENTO, UMA INSTITUIÇÃO DIVINA

O casamento não foi estabelecido por uma lei humana, nem inventado por alguma civilização. Ele antecede toda a cultura, tradição, povo ou nação. A história do primeiro casal, Adão e Eva, é apresentada no Antigo Testamento como a gênese do casamento (Gn 2.18-25). O texto bíblico deixa claro que Deus “formou uma mulher, e trouxe-a a Adão” (Gn 2.22-b). Logo, o casamento é uma instituição divina (Mt 19.5,6). O Aurélio define a palavra “instituição” como: “ato de instituir; criação, estabelecimento”. Por isso, biblicamente podemos afirmar que estar casado é: 2.1 Um dom de Deus. mas cada um tem de Deus o seu próprio dom, um de uma maneira e outro de outra” (I Co 7.7).

Neste texto, o apóstolo Paulo não coloca o celibato como regra, mas como exceção, pois, esta abstinência deve ser voluntária (I Co 7.8,9). Logo, quem casa não é menos santo que o que não deseja casar (I Tm 4.2,3). Afinal de contas, tanto é dom de Deus desejar permanecer solteiro tanto quanto estar casado. A palavra “dom” no grego“charisma” significa: “presente” dando a entender que o homem é presenteado por Deus com o matrimônio (Pv 18.22; 19.14).

2.2 Um estado honroso. O escritor aos hebreus nos diz: “Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula” (Hb 13.4-a). O Aurélio define a palavra veneração como: “reverência, respeito, admiração, consideração”. Está explícito que o casamento é uma condição de honra, pois nele o sexo é desfrutado de forma legal.

III - O PROPÓSITO DE DEUS PARA O CASAMENTO

3.1 Companhia. O relato bíblico nos mostra que o homem estava só, pois faltava-lhe uma companheira (Gn 2.20). Deus viu a necessidade de Adão e providenciou-lhe a mulher para suprir sua carência Não é bom que o homem esteja só; farlhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele” (Gn 2.18). A mulher foi criada para ser a amável companheira do homem e sua ajudadora. Daí, ela ser participante da responsabilidade de Adão e com ele cooperar no plano de Deus para a vida dele e da família por meio do casamento.

3.2 Identificação. No casamento Deus criou uma pessoa para Adão com quem ele se identificasse. Por isso, fazendo-o dormir, tirou-lhe uma parte do corpo, para dela fazer uma mulher “E da costela que o Senhor Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão” (Gn 2.22). Deus estava criando não apenas um outro indivíduo, mas um indivíduo novo, totalmente diferente, com outro sexo. Adão identificou-se de tal maneira com a mulher que expressou a respeito dela da seguinte maneira: “Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; esta será chamada mulher, porquanto do homem foi tomada” (Gn 2.23).

3.3 Relacionamento. Outro propósito pelo qual Deus instituiu o casamento foi para que o homem tivesse com quem se relacionar plenamente. O texto sagrado nos mostra que através do matrimônio Deus tinha em mente proporcionar ao homem e a mulher um relacionamento de forma: (1) Física: e apegar-se-á à sua mulher”; (2)Sexual: e serão ambos uma carne”; e (3) Emocional: o homem que “estava só” (Gn 2.1) agora tinha alguém para dirigir seu afeto (Gn 2.23).

sábado, 6 de abril de 2013

Família, Criação de Deus - Rede Brasil de Comunicação


LIÇÃO 01 - FAMÍLIA, CRIAÇÃO DE DEUS - 2º TRIMESTRE 2013
(Gn 2.18-24)

INTRODUÇÃO

Neste segundo trimestre de 2013 estudaremos sobre A Familia Crista no Seculo XXI: Protegendo seu Lar dos Ataques do Inimigo. O momento é mais do que oportuno para estudar este tema tão relevante, tendo em vista que o Diabo, o principal inimigo de Deus e da família, tem investido diuturnamente contra esta instituição divina. Nesta primeira lição, que tem por título: Família, Criação de Deus, estudaremos o que é família; sua importância para os cônjuges, filhos, Igreja e sociedade; a família, antes e depois da Queda; o propósito de Deus para a família; e os mandamentos divinos para cada membro da família.

I - DEFINIÇÕES E IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA

Existem dois termos hebraicos para a família: o primeiro é bayit, que designa tanto uma “residência”, “templo”, “lar”, a “parte interior de uma casa”, “casa”, quanto também o conceito de “família” ou “os moradores de uma mesma casa” (Êx 12.7; Lv 25.29; Dt 11.20); o segundo é mishp?haque significa literalmente “família”, “parentes” ou “clã”. Neste caso, a ênfase está nos laços sanguíneos que existem entre as pessoas de um mesmo círculo (Nm 11.10). No grego, o termo é oikos e significa “habitação”, “casa” (I Tm 5.4).
O Aurélio define como “pessoas aparentadas que vivem geralmente na mesma casa, particularmente, o pai, a mãe e filhos”. Biblicamente, podemos dizer que família é o sistema social básico, instituído por Deus no Éden, para a constituição da sociedade e perpetuação da raça humana (Gn 2.18-24). Sem dúvida, a família faz parte do projeto divino visando a felicidade dos seres humanos (Sl 128). Já o termo lar, do latim lare é o ambiente onde vive a família. É no lar que marido, mulher, pais e filhos, encontram o ambiente adequado para amadurecer, conviver e compartilhar seus sentimentos. Vejamos, então, a importância da família para os cônjuges, filhos, Igreja e sociedade:

1.1 A importância da família para os cônjuges. É no seio da família que marido e mulher passam a conviver juntos e aprendem a suportar e a perdoar mutuamente (I Co 13.7; Cl 3.12,13); a ter paciência (Rm 5.3; I Co 13.7); a lidar com os problemas do dia a dia (Gn 16.1-6; 27.1-46; 30.1); de forma que o lar contribui, não só para o amadurecimento do casal, como também, para o ajustamento de ambos.

1.2 A importância da família para os filhos. O lar é o ambiente onde os filhos se sentem seguros e felizes, junto aos pais, onde recebem amor, carinho, proteção e educação cristã (Dt 6.1-8; Pv 22.6; Ef 6.1-4; II Tm 1.5,6), e também aprendem, desde cedo, a serem responsáveis e a se prepararem para o futuro (II Tm 1.5,6; 3.14-17).

1.3 A importância da família para a Igreja. É possível existir família sem igreja, mas não existe igreja sem família. Uma igreja não pode ser forte, viva e santa com famílias fracas na fé ou espiritualmente mortas (I Co 3.1-3;5.1-13; 6.9-11). Quando a família cristã vive em paz e harmonia no lar, a Igreja também é beneficiada, pois, estando em paz com Deus e com os seus, a família passa a viver em comunhão com os irmãos (Sl 133; At 2.42; Rm 12.18).

1.4 A importância da família para a sociedade. A sociedade é composta por famílias. Logo, famílias estruturadas geram sociedades estruturadas; e, consequentemente, famílias desestruturadas geram sociedades desestruturadas. É por esta razão que Satanás investe tanto contra os lares (Gn 3.1-5), pois, desestabilizando-as, ele desestruturará também a sociedade. A sociedade só poderá ser forte e equilibrada, se as famílias também estiverem assim.