Aula prévia referente à Lição 4: Jesus, o Modelo Ideal de Humildade, como preparação dos Professores da EBD durante a semana anterior a aula.
terça-feira, 23 de julho de 2013
Jesus, o Modelo Ideal de Humildade - CPAD
INTRODUÇÃO
I. O FILHO DIVINO: O ESTADO ETERNO DA PRÉ-ENCARNAÇÃO (2.5,6)
II. O FILHO DO HOMEM: O ESTADO TEMPORAL DE CRISTO (2.7,8)
III. A EXALTAÇÃO DE CRISTO (2.9-11)
II. O FILHO DO HOMEM: O ESTADO TEMPORAL DE CRISTO (2.7,8)
III. A EXALTAÇÃO DE CRISTO (2.9-11)
CONCLUSÃO
Caro professor, um termo grego muito importante no capítulo 2 de Filipenses é ??????? (kenosis). Este é um conceito que ganhou força na Teologia Cristã através dos séculos, pois, em Cristologia, ele trata do esvaziamento da glória divina de Jesus para tornar-se em “forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens”. É a iniciativa de Jesus em aniquilar a própria vontade para fazer a do Pai.
Quando estudamos Cristologia e deparamo-nos com o milagre da encarnação de Deus em Jesus Cristo, uma pergunta é inevitável: “Como o Deus todo-poderoso, soberano e criador de todas as coisas, revelou-se plenamente à humanidade de forma tão frágil (criança) e humana (Jesus de Nazaré)? Os palácios não foram a Sua casa, muito menos o quarto nababesco de um grande hotel. O lugar que acomodou o nosso Senhor foi uma estrebaria, onde se abrigava diversos animais. O símbolo da estrebaria remonta o significado do que o apóstolo Paulo quer dizer com esvaziamento de Cristo.
Deus estava em Jesus revelando-se à humanidade como nunca se revelara antes: humilde, humano, servo, lavador de pés. Esta foi a causa dos judeus não reconhecê-lo como Messias, pois Ele era o oposto daquilo que os judeus esperavam. Deus jamais se revelara assim tão humilde como revelou-se em Jesus. Jesus, o Cristo, uma loucura para gentios e judeus.
Jesus, o Modelo Ideal de Humildade - Ev. José Roberto A. Barbosa
Texto Áureo: Fp. 2.5 - Leitura Bíblica: Fp. 2.5-11
Prof. José Roberto A. Barbosa
Prof. José Roberto A. Barbosa
INTRODUÇÃO
Na última aula destacamos que a humildade é uma das características do cristão, condição necessária para a unidade da igreja. Na de hoje aprofundaremos esse tema, apontando Cristo como o modelo ideal de humildade. Inicialmente destacaremos a humilhação de Cristo, em seguida sua exaltação, e ao final, a necessidade de vivermos, como cristão, na mesma humildade.
1. O CRISTO HUMILHADO
O texto bíblico tem sido amplamente debatido entre os estudiosos das Escrituras, muito usado para explanar a doutrina da kenosis, isto é, do esvaziamento de Cristo. Mas esse não é o foco principal dessa passagem, tendo em vista que Paulo estava orientando em relação a um problema prático na igreja de Filipos. Isso não deve ser motivo para desconsiderar o estudo teológico, apenas mostra que a teologia precisa está vinculada à prática. Os problemas não podem ser solucionados somente com base nas nossas experiências. A doutrina bíblica é o alicerce a partir do qual a liderança toma as decisões na igreja. É nesse sentido que a doutrina da kenosis (gr. Esvaziamento) tem como objetivo orientar os cristãos à humildade. Cristo abriu mão de usar seus atributos divinos em causa própria. Mesmo “subsistindo” (gr. hyparquein) em forma (gr. morphe) de Deus (Fp. 2.6), e sendo o Criador de todas as coisas visíveis e invisíveis (Cl. 1.16), “não julgou como usurpação o ser igual a Deus”, isto quer dizer que Ele não considerou a sua igualdade a Deus, antes, por amor aos homens, decidiu esvaziar-se. Esse esvaziamento, verbo grego kenou, revela que Ele não deixou de ser Deus, nem mesmo que perdeu seus atributos, mas renunciou Sua glória celestial (Jo. 17.5). Isso para assumir a forma de servo (Fp. 2.7), nos evangelhos Ele se apresenta como um servo (Mt. 20.27; Mc. 10.45; Lc. 22.27). Quando os discípulos quiseram ser uns maiores do que outros, o Senhor radicalizou, pegou uma toalha e uma bacia e lavou os seus pés (Jo. 13.1-13). Cristo tomou a forma real de homem, não era apenas aparente, como defendiam os adeptos do docetismo gnóstico. Ele era homem tanto internamente quanto externamente, tornando-se semelhante a Adão, mas sem pecado. Ele também se fez semelhante (gr. homoioma), isso mostra que Cristo não tinha apenas sentimentos e intelecto humanos (gr. morphe), tinha também aparência humana. A realização extrema dessa humilhação foi demonstrada em Seu sacrifício (Fp. 2.8). Cristo foi obediente até a morte, e morte de cruz, para remover o pecado (I Pe. 2.24; II Co. 5.21).
domingo, 21 de julho de 2013
O Comportamento dos Salvos em Cristo - Pr. Altair Germano
Não são poucos os casos de cristãos que adotam um comportamento indigno na igreja e fora dela. É clássica a frase “nossas ações falam mais alto do que nossas palavras”. É preciso viver o evangelho dignamente em todas as esferas de nossa vida, convívio e relacionamentos. O testemunho cristão significa viver de conformidade com a Palavra de Deus.
O COMPORTAMENTO DOS CIDADÃOS DO CÉU
1. O Porte Digno do Cristão na Família (Ef 5.22-33; 6.1-4)
Alguém já declarou que a família é o lugar mais difícil de ser crente. É de fato o lugar onde alguns cristãos, em virtude da privacidade, acabam tirando a mascaram e mostrando quem realmente são. Eis algumas condutas que denigrem o bom testemunho cristão na família:
- Maridos que maltratam esposa e filhos- Maridos que não dão sustento a família por pura acomodação- Maridos que vivem de aparência enquanto falta o sustento básico para a esposa e os filhos- Esposas que afrontam e desrespeitam os maridos- Esposas que negligenciam a criação e a educação dos filhos- Esposas que vivem fofocando ou reclamando da vida- Filhos insubmissos aos pais- Filhos cujos pais acobertam os seus erros- Vocabulário inadequado dentro de casa- Brigas constantes diante dos filhos- Locação de filmes e acessos a sites pornográficos
Seus parentes e amigos percebem na sua família o bom testemunho cristão? Sua família tem condições de evangelizar os seus vizinhos?
2. O Porte Digno Cristão na Sociedade
“Para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio duma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo” (Fp 2.15)
O sal continua com sabor? A luz brilha intensamente? (Mt 5.13-15)
De influenciadores para influenciados. Esta é a condição vivida por muitos cristãos em meio a sociedade pós-moderna. Observemos algumas evidências deste fato:
- Líderes cristãos se vendem e vendem a igreja para políticos corruptos- Patrões cristãos exploram seus empregados com salários pequenos, visando lucros maiores- Empregados cristãos que na ausência do patrão ou chefe imediato não produzem- Professores e alunos cristãos que se vestem e comportam-se indignamente nas escolas e faculdades- Cristãos caloteiros- Cristãos que não honram os compromissos assumidos
Os “evangélicos” ou “crentes”, em muitos lugares, já perderam o crédito moral e ético, devido ao mau testemunho de alguns. O seu testemunho lhe dá autoridade para falar de Jesus onde trabalha ou estuda?
3. O Porte Digno do Cristão na Igreja
Tem gente (líderes, pregadores, cantores, congregados, membros) que nem na igreja consegue esconder a falta do bom caráter cristão, agindo como um verdadeiro filho deBelial. Dentre alguns, destacamos: os semeadores de contendas, irreverentes, fofoqueiros, grosseiros, murmuradores, autoritários, desobedientes, arrogantes, mentirosos, arruaceiros, indecentes, etc.
Em certos casos, não dá nem para acredita que o indivíduo já nasceu de novo. Infelizmente, milhares de pessoas que se dizem “cristãos” (inclusive superintendentes, dirigentes, secretárias, professores e alunos de Escola Dominical), não vivem como tal, contribuindo desta maneira para denegrir a imagem da Igreja e macular a credibilidade do Evangelho de Jesus.
A Bíblia nos exorta a vivermos de uma forma que agrade e glorifique ao Senhor:
“Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus” (Mt 5.16)
“Portai-vos de modo, que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem à igreja de Deus“. (1 Co 10.32)
terça-feira, 9 de julho de 2013
PORTAL ESCOLA DOMINICAL TERCEIRO TRIMESTRE DE 2013
FILIPENSES: a humildade de Cristo como exemplo para a Igreja
COMENTARISTA: ELIENAI CABRAL COMENTÁRIOS - SUPERINTENDÊNCIA DAS EBD'S DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS EM RECIFE/PE
LIÇÃO 02 – ESPERANÇA EM MEIO À ADVERSIDADE - 3º TRIMESTRE 2013 (Fp 1.12-21)
INTRODUÇÃO
Paulo escreveu a epístola aos Filipenses quando estava preso em Roma. Porém, não lemos nesta carta o apóstolo queixando-se do sofrimento, nem lamentando a sua prisão. Pelo contrário, ele externa constantemente a sua alegria, mesmo em meio a adversidade, e também declara que a sua prisão serviu de benefício para o evangelho. Seu exemplo nos ensina que devemos aproveitar as oportunidades para pregar o evangelho, mesmo nos momentos mais difíceis da vida. Nesta lição, veremos a definição de esperança e adversidade; como as adversidades de Paulo contribuíram para a expansão do evangelho; as motivações para pregar as boas novas; e a esperança de Paulo em meio a adversidade.
I - DEFINIÇÕES
1.1 Esperança. Aurélio define esperança como “o ato ou efeito de esperar o que se deseja”, “expectativa”, “fé em conseguir o que se deseja”. Esperança é uma das virtudes cristãs, através da qual o crente é motivado a crer no impossível. É a certeza de receber as promessas feitas por Deus através de Cristo Jesus (Rm 15.13; Hb 11.1) e uma sólida confiança em Deus (Sl 33.21,22). O termo deriva-se do grego “elpis” e significa“expectativa favorável e confiante” (Rm 8.24,25).
1.2 Adversidade. De acordo com Aurélio, adversidade é o mesmo que “contrariedade”, “infortúnio”, “aborrecimento”, “infelicidade” ou“revés”. O termo hebraico é “hovah” que também pode ser traduzido por “ruína” e “desastre” (Sl 10.6; 27.5; 35.15; 90.15; 107.39; Pv 27.10; Ec 7.14). O termo grego é “kakopatheõ”que quer dizer: “sofrimento”, “adversidade” ou “padecer” (2Tm 1.8; 2.9; 4.5; Tg 5.13).
II – AS ADVERSIDADES E A EXPANSÃO DO EVANGELHO
Escrevendo aos filipenses, o apóstolo Paulo diz que as coisas que lhe aconteceram, contribuíram para maior proveito do evangelho. Vejamos, então, alguns bons resultados de sua prisão:
2.1 “... as coisas que me aconteceram contribuíram para maior proveito do evangelho” (Fp 1.12). A expressão “... as coisas que me aconteceram” dizem respeito a sua prisão em Roma (Fp 1.7,13,14). Conforme a narração de Lucas, a prisão de Paulo lhe permitia uma certa liberdade. Ele podia receber visitas, pregar o evangelho, ensinar a Palavra de Deus e também escrever cartas às igrejas, como escreveu as epístolas de prisão, que são: Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemon (At 28.30,31).
2.2 “... as minhas prisões em Cristo foram manifestas por toda guarda pretoriana e por todos os demais lugares” (Fp 1.13). A guarda pretoriana, também chamada de guarda imperial, era composta de um grupo de soldados especiais, uma espécie de “tropa de elite” que guardavam não só o imperador, mas, também, os prisioneiros romanos. Com certeza, os soldados daquela guarda puderam ouvir a mensagem do evangelho por intermédio de Paulo. Quanto a expressão“demais lugares”, possivelmente, refere-se as pessoas que, mesmo estando distantes, procuraram ouvir as palavras daquele prisioneiro de Cristo.
2.3 “E muitos dos irmãos... ousam falar a palavra mais confiadamente, sem temor” (Fp 1.14). Vemos nesse texto um verdadeiro paradoxo, ou seja, um fato contrário ao comum. Em vez de os irmãos se sentirem ameaçados ou amedrontados com a prisão de Paulo, e deixarem de pregar a Cristo, eles se sentiram ainda mais motivados para anunciar o evangelho. Sem dúvida, foi a ação do Espírito Santo na vida dos cristãos que lhes deu condições de levar as boas novas de salvação sem temer as perseguições. Há inúmeros exemplos na Bíblia de servos de Deus que pregaram com ousadia, mesmo em meio às ameaças, tais como: Pedro e João (At 4.21-24); os apóstolos (At 5.40-42); Estêvão (At 7.58-60); e Paulo (At 21.13; II Co 11.24-33).
III – MOTIVAÇÕES PARA PREGAR O EVANGELHO
Em (Fp 1.15-17) o apóstolo Paulo menciona dois tipos de motivações para pregar o evangelho e externa também o seu regozijo pelo fato de Cristo estar sendo anunciado. Vejamos:
sábado, 6 de julho de 2013
Paulo e a Igreja de Filipos - Rede Brasil de Comunicação
Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Recife / PE
Superintendência das Escolas Bíblicas Dominicais
Pastor Presidente: Aílton José Alves
LIÇÃO 01 - PAULO E A IGREJA EM FILIPOS - 3º TRIMESTRE 2013
(Fp 1.1-11)
INTRODUÇÃO
Neste terceiro trimestre de 2013 estudaremos sobre Filipenses: a humildade de Cristo como exemplo para a Igreja. Abordaremos nesta primeira lição, informações sobre Filipos - importante cidade da Macedônia. Veremos também que foi através de Paulo e Silas que o evangelho adentrou a esta cidade, considerada como o portão de entrada da Europa. Veremos quais os resultados que estes dois bravos missionários obtiveram ao obedecer a direção divina e, por fim, trataremos da epístola endereçada aos filipenses e alguns ensinamentos nela contidos.
I - INFORMAÇÕES SOBRE A CIDADE DE FILIPOS
1.1 Cidade. Lucas nos mostra à cidade de Filipos como a “…primeira cidade desta parte da Macedônia, e é uma colônia…” (At 16.12), o que nos deixa claro que era cidade de grande importância política. Como colônia romana, Filipos tinha autonomia do governo provincial e os mesmos direitos que tinham as cidades na Itália, incluindo o uso da lei romana, isenção de alguns impostos e cidadania romana para seus habitantes (At 16.21).
1.2 Nome. Originalmente conhecida como Krenides “As pequenas fontes” devido ao grande número de fontes que havia em seus arredores, Filipos “cidade de Filipe”recebeu o seu nome de Filipe II da Macedônia (o pai de Alexandre Grande) em 360 a.C. Atraído pelas minas de ouro que havia no local, Filipe conquistou a região no século IV a.C. No século II a.C., Filipos tornou-se parte da província da Macedônia.
1.3 Localização. Filipos ficava localizada na parte oriental da Macedônia, em uma planície a leste do monte Pangeus, entre os rios Estrimon e Nestos. Ficava perto do Gangites, um riacho de águas turbulentas, cerca de 16km distante do mar, constituindo o portão de entrada da Europa. Isso posto, apesar de não ser um porto marítimo, visto que ficava relativamente perto do mar. Lemos acerca de Paulo e seus companheiros que “…navegamos de Filipos…” (At 20.6).
Paulo e a Igreja de Filipos - Francisco A. Barbosa
Lição 1 – PAULO E A IGREJA EM FILIPOS
Lições Bíblicas do 3º Trimestre de 2013 - CPAD - Jovens e Adultos
Tema: Filipenses - A Humildade de CRISTO como exemplos para a Igreja.
Tema: Filipenses - A Humildade de CRISTO como exemplos para a Igreja.
Comentário: Pr. Elienai Cabral
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Elaboração e pesquisa para a Escola Dominical da Igreja de Cristo no Brasil, Campina Grande-PB;
Postagem no Blog AUXÍLIO AO MESTRE: Francisco A Barbosa.
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Elaboração e pesquisa para a Escola Dominical da Igreja de Cristo no Brasil, Campina Grande-PB;
Postagem no Blog AUXÍLIO AO MESTRE: Francisco A Barbosa.
Lição 1 – PAULO E A IGREJA EM FILIPOS
7 de julho de 2013
TEXTO ÁUREO
"E peço isto: que o vosso amor aumente mais e mais em ciência e em todo o conhecimento" (Fp 1.9). – Paulo relata aos filipenses que ora por eles (v 4) e qual é o conteúdo dessa oração. A fé cristã encontra expressão no amor cristão e em um procedimento sincero e sem culpa.
VERDADE PRÁTICA
Paulo tinha uma grande afeição pelos irmãos de Filipos; por isso suas orações e ações de graças por essa igreja eram constantes.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Filipenses 1.1-11
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
· Introduzir a Epístola aos Filipenses destacando a cidade, a data e o local da autoria.
· Explicar o propósito, a autoria e os destinatários da epístola.
· Compreender os atos de oração e ação de graças do apóstolo Paulo.
PALAVRA-CHAVE
Epístola: Cada carta ou lições dos apóstolos às comunidades cristãs primitivas.
COMENTÁRIO
introdução
Neste trimestre, estudaremos a Epístola de Paulo aos Filipenses. Em muitos aspectos, a Carta aos Filipenses é a mais bela carta de Paulo, repleta de ternura, gratidão, calor e afeição. Seu estilo é espontâneo, pessoal e informal. Filipenses apresenta-nos um diário íntimo das próprias experiências de Paulo. Esta carta foi escrita em circunstâncias difíceis, enquanto o grande apóstolo estava prisioneiro. Diferente de muitas das cartas de Paulo, Filipenses não foi escrita primeiramente devido a problemas ou conflitos na igreja. Sua tônica básica é de cordial afeição e apreço pela congregação. Paulo, embora fosse um prisioneiro, era muito feliz, e incentivava e ainda incentiva seus leitores para sempre se regozijarem em Cristo. A alegria apresentada em Filipenses envolve uma ardente expectativa da iminente volta de Cristo. Tenham todos uma excelente e abençoada aula.
I. INTRODUÇÃO À EPÍSTOLA
1. A cidade de Filipos. Filipos era uma cidade estratégica pela sua geografia. Ela ficava entre o Oriente e o Ocidente. Era a ponte de conexão entre dois continentes. William Barclay diz que Filipe da Macedônia (pai do grande imperador Alexandre Magno, de quem recebeu o nome) fundou a cidade, que levava seu nome por uma razão muito particular. Em toda a Europa, não existia um lugar mais estratégico. Há aqui uma cadeia montanhosa que divide a Europa da Ásia, o Oriente do Ocidente. Assim, Filipos dominava a rota da Ásia à Europa. Filipe da Macedônia tomou a cidade dos tracianos por volta do ano 360 a.C., na Macedônia oriental, a 16 km do Mar Egeu. Nos dias de Paulo, era uma cidade romana privilegiada, tendo uma guarnição militar. A igreja de Filipos foi fundada por Paulo e sua equipe de cooperadores (Silas, Timóteo, Lucas) na sua segunda viagem missionária, em obediência a uma visão que DEUS lhe dera em Trôade (At 16.9-40). Um forte elo de amizade desenvolveu-se entre o apóstolo e a igreja em Filipos. Várias vezes a igreja enviou ajuda financeira a Paulo (2 Co 11.9; Fp 4.15,16) e contribuiu generosamente para a coleta que o apóstolo providenciou para os crentes pobres de Jerusalém (cf. 2 Co 8-9). Parece que Paulo visitou a igreja duas vezes na sua terceira viagem missionária (At 20.1,3,6)
2. O Evangelho chega à Filipos. A primeira igreja estabelecida na Europa, na colônia romana de Filipos, nos revela o poder do evangelho em alcançar pessoas de raças diferentes, de contextos sociais diferentes, com experiências religiosas diferentes, dando a elas uma nova vida em Cristo. De todas as igrejas que Paulo plantou, essa foi a mais ligada ao apóstolo e a que nasceu num parto de mais profunda dor. Filipe fundou essa cidade para dominar a rota do Oriente ao Ocidente. Alcançar Filipos era abrir caminhos para a evangelização de outras nações. A evangelização e a plantação de novas igrejas exigem cuidado, critério e planejamento. Precisamos usar de forma mais racional e inteligente os obreiros de Deus e os recursos de Deus.
3. Data e local da autoria. Da prisão (1.7,13,14), certamente em Roma (At 28.16-31), Paulo escreveu esta carta aos crentes Filipenses para agradecer-lhes pela sua oferta generosa, cujo portador foi Epafrodito (4.14-19) e para informá-los do seu estado pessoal. Além disso, escreveu para transmitir à congregação a certeza do triunfo do propósito de DEUS na sua prisão (1.12-30), para assegurar à igreja que o mensageiro por ela enviado (Epafrodito) cumprira fielmente a sua tarefa e que não estava voltando antes do devido tempo (2.25-30), e para levar os membros da igreja a se esforçarem para conhecer melhor o Senhor, conservando a unidade, a humildade, a comunhão e a paz.
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