ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ
LIÇÃO Nº 04 - DATA: 27/01/2013
TÍTULO: “ELIAS E OS PROFETAS DE BAAL”
TEXTO ÁUREO - I Rs 18.21
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: I Rs 18.36-40
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e-mail: geluew@yahoo.com.br
blog: http://pastorgeraldocarneirofilho.blogspot.com/
I - INTRODUÇÃO:
Novamente a palavra do Senhor veio a Elias, agora para dirigi-lo a uma nova fase de sua missão. Ele estava prestes a enfrentar uma tarefa difícil, mas obteria sucesso absoluto. Afinal de contas, os profetas de Baal representavam uma causa perdida, mas Elias representava o Deus vivo e verdadeiro. Havia chegado para Elias a ocasião de voltar a Samaria e enfrentar o rei Acabe novamente.
II - CONFRONTANDO OS FALSOS DEUSES:
Uma das áreas onde o ser humano é facilmente confundido e iludido é a área dos sinais e maravilhas, pelo seu caráter sensacionalista e espetacular.
O sensacionalismo é um instrumento facilmente manipulável para chamar a atenção da multidão.
Satanás ama usar deste meio para chamar atenção das suas vítimas. É próprio do caráter satânico chamar a atenção para si e roubar a glória que pertence somente a Deus. E as massas são facilmente iludidas por este tipo de propaganda. A multidão, quase sempre, está atrás dos sinais e maravilhas.
Vejamos alguns deuses constantes na Bíblia Sagrada:
II.1 - BAAL:
Consistia o culto em queimar crianças vivas diante do altar e foi praticado no próprio templo de Salomão durante o reino de Atalia, Acaz e Manassés.
O plural é BAALIM = Senhor, Principal, Dono.
Em sua origem, significa Senhor ou Possuidor.
Segundo a crença, Baal fecundava a terra por meio de suas fontes e a quem como dono divino, se devia tributo. O Baal introduzido em Israel por Acabe foi MELKART DE TIRO (ASTAROTE).
Baal era adorado nos lugares altos de Moabe, desde os dias de Balaão e Balaque.
Este culto idólatra era acompanhado de ritos lascivos (I Rs 14:24).
Os pais sacrificavam os seus filhos, passando-os pelo fogo (Jr 19:5) e osculavam as imagens de Baal (I Rs 19:18; Os 13:2).
Este deus estava associado à Astarote (Jr 2:13) e nas proximidades de seu altar havia frequentemente uma imagem da deusa Aserá (Jz 6:30; I Rs 16:32-33).
Não se deve confundir este Baal com o deus da Babilônia, BEL, apesar de ambos serem adorados do mesmo modo e com a mesma significação.
No templo de Baal havia um bosque em torno do altar (Ex 6:25, 28).
II.2 - ASERÁ:
Aserá ou Aserem (plural de Aserim), é a forma masculina; e Aserote, a feminina.
É palavra traduzida uniformemente por BOSQUE.
Aserim é o nome de um tronco de árvore de que foram tirados os ramos e que era tido como símbolo de uma deus e com este nome de Aserá, representando a abundante fertilidade (Ex 34:13).
Os profetas de Aserá do tempo de Acabe, foram mortos, juntamente com os profetas de Baal, na Torrente de Quisom (I Rs 16:33; 18:19-40).
As mulheres teciam cortinas para o Aserá do Templo (II Rs 23:7). O rei Josias, como parte de sua reforma religiosa, mandou tirar do templo todos estes símbolos idólatras e os queimou no Vale de Cedrom.
II.3 - ASTAROTE:
Salomão adorou Astarote, deusa dos sidônios (Jz 2:13; 10:6; I Sm 7:3).
A palavra é o plural de ASTARTE.
Astarote é o mesmo príncipe das trevas que foi adorado como Ísis, no Egito; Diana, em Éfeso; Iemanjá, na Umbanda e a Rainha dos Céus (sob o nome de Maria), na Igreja Católica.
Para os gregos, Astarote foi Afrodite e, para os romanos, Vênus, deusa da guerra e do amor. Como deusa do amor, Astarte patrocinava a volúpia e a fecundidade. O culto a Astarote envolvia práticas lascivas extremas.
As Escrituras mencionam “Astarotes”, que era a agregação dos vários tipos de imagem-mulher adorados pelos cananitas. Todas procedem, segundo a história da Babilônia, de Semíramis e de seu casamento com Ninrode. Como se vê, a coisa vem de tempos remotos, tendo efeitos nocivos na sociedade que agora entrou no Século XXI!
Onde opera, hoje, a influência desse príncipe?
Ele é o encarregado de promover o culto ao belo, ao perfeito e ao corpo, sempre ligando-o ao sensualismo.
Há hoje na sociedade um verdadeiro culto ao belo. Jovens que procuram as academias para apresentar um corpo perfeito, que frequentam salões de beleza a todo instante para evitar as rugas, impedir a velhice, etc. Sempre a preocupação é manter-se sensual.
Tudo o que induzir ao sexo, à sedução sexual, tudo o que levar uma pessoa a querer mostrar sua beleza e vestir-se com o fim de atrair alguém para o sexo, vive sob influência desse principado satânico. Toda pornografia e apelos sexuais são capitaneados por Astarote, cuja missão é levar a sociedade à perdição.
II.4 - MOLOQUE, MILCOM e CAMOS:
Um deus dos amonitas - Lv 18:21; I Rs 11:5, 33; II Rs 23:10; Jr 32:35; Am 5:26; At 7:43.
O segundo demônio que Salomão adorou foi MILCOM, abominação dos amonitas e a CAMOS, abominação de Moabe.
Milcom e Moloque são os mesmos deuses adorados em diferentes países.
Moloque exigia sacrifício de crianças.
Milcom era o deus de Amom cuja nação foi formada com os descendentes de Ló, que cometeu incesto com as suas duas filhas. Deduzimos, portanto, que esse deus está ligado ao lar, separando casais e levando à prática de incesto.
Desta forma, Milcom, Camos e Moloque trabalham na desestruturação dos lares.
Moloque ataca as crianças (hoje em forma violenta pela mídia, desenhos, filmes, etc).
Milcom e Camos, juntamente, operam na defesa do aborto, o que não deixa de ser uma espécie de sacrifício de crianças.
II.5 - VENTRE E BACO:
As Escrituras falam também de Ventre ou Baco. Ainda que não estejam mencionados no Antigo Testamento, esse príncipe leva as pessoas ao culto das coisas terrenas.
Paulo fala daqueles que adoram seus próprios ventres (Rm 16:18) “visto que só se preocupam com as cousas terrenas” (Fp 3:19).
A palavra BACANA procede desse contexto, e, por extensão, BACANAL! É uma mistura de prazer, sexo e comida, ou seja, orgia, onde sexo, banquete e festa são elementos presentes.
Dar-se o prazer de festas e comidas, mesmo com a ausência de sexo, ainda é servir a Baco, deus do ventre! E quantos crentes caem nesse laço de Baco!
A comunidade dos discípulos de Jesus pode ter seus momentos de festas, com alegria, comidas, etc. Jesus participou dessas festas.
A Igreja dos dias apostólicos tinha seus momentos de celebrações.
Deus mesmo instituiu as festas para o povo judeu no Antigo Testamento.
Mas quem era celebrado entre os discípulos? JESUS. Sempre que o pão era partido havia a lembrança de Jesus!
O problema maior da Igreja é que em suas festas Jesus é dispensado, apenas Baco ou Ventre são celebrados.
II.6 - “DEUS DE ISRAEL” - O VERDADEIRO DEUS
O nosso Deus é o Senhor soberano e o único que pode suspender as leis conhecidas como naturais e colocar uma outra lei em operação, para intervir na situação humana. Por isso, nosso Deus é o Deus dos milagres:
(1) - Abre uma estrada seca no meio dos mares para libertar o seu povo (Ex 14:15-25);
(2) - Derruba o muro de Jericó com o som da trombeta (Js 6);
(3) - Faz o Seu povo ganhar a guerra fazendo o sol e a lua pararem (Js 10:12-15);
(4) - Faz perecer Moabe, Amom e os da Montanha de Seir com os louvores dos levitas (II Cr 20);
(5) - Vence a morte (Jo 11);
(6) - Cura enfermos (Lc 14:1-6);
(7) - Dá vista aos cegos (Lc 18:35-43);
(8) - Limpa e cura leprosos (Lc 17:11-19);
(9) - Expulsa demônios (Mt 17:14-21);
(10) - Multiplica pães e peixes para a multidão (Mt 14:13-21);
Enfim, O NOSSO DEUS É O SENHOR DOS MILAGRES. III -