sábado, 29 de dezembro de 2012

LISTA OFICIAL DE CULTOS DE 31/12/2012 A 06/01/2013






IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLÉIA DE DEUS - CONVENÇÃO ABREU E LIMA
Av.Brasil, 113, Centro - Abreu e Lima - PE - Brasil
Pr.Presidente: Roberto José dos Santos
LISTA OFICIAL DE CULTOS DE 31/12/2012 A 06/01/2013



SEGUNDA 31/12/2012
ABREU E LIMA C.E PR. ROBERTO JOSE / EV. NEILTON RAFAEL
ROSA DO JANGA 1 C.E PB. JOSE LUIZ / DC. LUCIANO JOSE SILVA
ROSA DO JANGA 2 C.E EV. HILQUIAS L.SANTOS / PB. ELIAS MANOEL
ROSA DO JANGA 3 C.E PR. IZEQUIAS FLOR / PB. MARIO TIMOTEO FILHO
ROSA DO JANGA 4 C.E PB. LUIZ CLAUDIO / PB. ORESTES JOSE
ROSA DO JANGA 5 C.E PB. LUIZ DANUBIO / AX. EDJAILSON MARIO
TERCA 01/01/2013
ABREU E LIMA C.E PR. ROBERTO JOSE / EV. MARCOS CESAR
ROSA DO JANGA 1 C.E PB. JOSE LUIZ / DC. CIDCLEI JOSE F.SANTA
ROSA DO JANGA 2 C.E PB. JOSE ROBERTO / DC. JOSE ALDEIR
ROSA DO JANGA 3 C.E PR. IZEQUIAS FLOR / DC. CHARLES BRANDSON
ROSA DO JANGA 4 C.E PB. ORESTES JOSE / DC. WILLAMES SILVA
ROSA DO JANGA 5 C.E PB. LUIZ DANUBIO / PB. JOSE CHAGAS
QUARTA 02/01/2013
ROSA DO JANGA 1 ORAC DC. MARCONI JOSE SILVA / DC. CIDCLEI JOSE F.SANTA
ROSA DO JANGA 2 DOUT EV. HILQUIAS L.SANTOS / PB. ERNANDES JOSE
ROSA DO JANGA 4 CEAD PB. LUIZ CLAUDIO / DC. JOSE PEDRO ALVES
ROSA DO JANGA 5 CRAC PB. OTAVIANO FILHO / AX. EDJAILSON MARIO
QUINTA 03/01/2013
ROSA DO JANGA 2 ORAC PB. ELIAS MANOEL / DC. MARCOS VALERIO
ROSA DO JANGA 3 DOUT PR. IZEQUIAS FLOR / PB. MARIO TIMOTEO FILHO
SEXTA 04/01/2013
ABREU E LIMA DOUT PR. ROBERTO JOSE / PR. JOSE ORLANDO
ROSA DO JANGA 4 ORAC PB. LUIZ CLAUDIO / DC. MARCOS NUNES
ROSA DO JANGA 5 CEIA EV. SEVERINO MANOEL / PB. LUIZ DANUBIO
SABADO 05/01/2013
ABREU E LIMA EBD EV. ROBSON MANOEL / PB. ABRAAO COUTINHO
DOMINGO 06/01/2013
ABREU E LIMA PRE. PR. ROBERTO JOSE / PR. ISAAC LUIZ DE SOUZA
ROSA DO JANGA 1 PRE. PB. JOSE LUIZ / DC. LUCIANO JOSE SILVA
ROSA DO JANGA 2 PRE. EV. HILQUIAS L.SANTOS / PB. ELIAS MANOEL
ROSA DO JANGA 3 PRE. PR. IZEQUIAS FLOR / PB. MARIO TIMOTEO FILHO
ROSA DO JANGA 4 PRE. PB. LUIZ CLAUDIO / PB. ORESTES JOSE
ROSA DO JANGA 5 PRE. PB. LUIZ DANUBIO / PB. JOSE AURELIO GOMES

Malaquias - A Sacralidade da Família - Rede Brasil de Comunicação


Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Recife / PE
Superintendência das Escolas Bíblicas Dominicais
Pastor Presidente: Aílton José Alves
Av. Cruz Cabugá, 29 - Santo Amaro - CEP. 50040 - 000 Fone: 3084 1524
LIÇÃO 13 - MALAQUIAS - A SACRALIDADE DA FAMÍLIA
INTRODUÇÃO
Nesta lição estudaremos sobre o último dos profetas Menores - Malaquias. Destacaremos algumas informações a respeito desse profeta, e também a situação em que se encontrava o povo a quem ele profetizou. Veremos qual a mensagem que Deus pronunciou através do seu mensageiro, e que as doutrinas por ele defendidas, aplicam-se ainda hoje para a Igreja.
I - INFORMAÇÕES SOBRE O PROFETA MALAQUIAS
1.1 Nome. Seu nome hebraico é Malakhyah, que significa “anjo” ou “mensageiro de Jeová”. Sua forma abreviada é Maleachy“meu mensageiro”. Durante muito tempo não se soube se “Malaquias” era o nome do profeta ou se era uma referência a um mensageiro de Jeová. Mas, é evidente que se trata de um nome próprio, pois nenhum livro dos profetas deixa de trazer seu nome no início da obra (SOARES, 2003, p. 220). Além do seu nome, nada é mais conhecido, pois este profeta não relata em seu livro quem são seus pais, cidade natal ou data do ministério (Ml 1.1). A tradição nos conta que Malaquias era membro da “Grande Sinagoga” e que ele era um levita nascido em Sufa de Zebulom (MOODY, sd, p. 26).
1.2 Livro. O livro do profeta Malaquias é o último do Antigo Testamento e também dos profetas menores. Ele se divide em seis partes. Cada uma começa com uma declaração, seguida de uma objeção na forma de pergunta introduzida por “vós dizeis”ou “perguntais” (Ml 1.2,6 2.14,17; 3.7,13), para depois refutar a objeção. O livro se constitui numa série de censuras contra o povo por causa da ingratidão a Deus e contra a irreverência quanto às coisas sagradas. A infidelidade dos sacerdotes (Ml 1.12,13) e as advertências continuam no capítulo 2, até o versículo 9. A crise social diz respeito aos casamentos mistos, e o grande índice de divórcio também é parte da censura. É parte da crise espiritual o desprezo pelos dízimos e ofertas (Ml 3.7-11). O capítulo 4 reacende a esperança messiânica com o aparecimento do “Sol da Justiça”(Ml 4.2), precedida pela vinda de Elias (Ml 4.5,6). O livro é citado no Novo Testamento.O profeta anunciou a vinda de Elias, identificado com João Batista, o precursor do Messias, (Ml 3.1; 4.6; Mc 1.2; Mt 11.10,14;17.11). A célebre frase:“amei a Jacó e aborreci Esaú” (Ml 1.2,3) reaparece em Romanos 9.13 (SOARES, 2003, p. 221).
1.3 Período que profetizou. Quando Malaquias, cem anos ou mais já haviam decorrido desde a volta dos judeus a Jerusalém, após o cativeiro na Babilônia (MEARS, 1997, p.295). Não há menção dos muros de Jerusalém e nem da construção da Casa de Deus, nem de Esdras e nem de Neemias. Tudo isso nos leva a concluir que a mensagem de Malaquias veio numa época em que o Templo já estava construído. Parece que seu ministério coincide com o período em que Neemias havia retornado à metrópole, “no ano trinta e dois de Artaxerxes” (Ne 13.6,7), uma referência a Artaxerxes I, conhecido como Longímano, rei da Pérsia que reinou entre 465 e 425 a.C. A Ausência de Neemias na Judéia aconteceu por volta de 433 a 425 a.C. A denúncia do profeta reflete as irregularidades religiosas desse período (SOARES, 2003, p. 220).
II - A SITUAÇÃO DE JUDÁ NO PERÍODO DE MALAQUIAS
2.1 Situação política. Embora Zorobabel tivesse sido designado governador da Judéia em 537 a.C. e a data do seu falecimento seja incerta, nenhum dos seus filhos foi designado para substituí-lo. Neemias, burocrata judeu da corte de Artaxerxes I, foi designado governador em 444 a.C. e exerceu o cargo até voltar à Pérsia em 432 a.C. (Ne 5.14) (ELISSEN, 2004, p. 344).
2.2 Situação social e espiritual. O conteúdo do livro do profeta Malaquias nos mostra que o primeiro entusiasmo do retorno da Babilônia havia cessado. Apesar de o templo ter sido reconstruído (516 a.C.), o sistema de culto restaurado de maneira digna por Esdras (457 a.C.) e o muro da cidade reconstruído (444 a.C.), o estado espiritual dos judeus estava de novo em um nível muito baixo. O povo tinha deixado de dar o dízimo, e em consequência as colheitas fracassaram. Os sacerdotes, vendo-se no desamparo, tornaram-se descuidados e indiferentes para com as funções do Templo. A moral mostrava-se frouxa e havia frequentes contatos comprometedores com os pagãos circunvizinhos (ELISSEN, 2004, p. 344).

Malaquias - A Sacralidade da Família - Pr. Geraldo Carneiro Filho


I – INTRODUÇÃO:
Malaquias testifica o triste fato do fracasso de Israel. Ele apresenta o quadro de um povo religioso externamente, mas interiormente indiferente e falso, um povo para o qual o culto a Jeová se transformou em formalismo vazio, desempenhado por um sacerdócio corrupto que não o respeitava.

II – PEQUENO ESBOÇO DO LIVRO DE MALAQUIAS:
Capítulo 1:
Ingratidão de Israel – Ml 1.1-5.
A negligência de Israel para com as instituições de Deus – Ml 1.6-14.
Capítulo 2:
Os sacerdotes são repreendidos por rejeitar o pacto –Ml 2.1-9.
O povo é reprovado por seus maus costumes – Ml 2.10-17.
Capítulo 3:
A vinda de Cristo – Ml 3.1-6.
Os judeus são reprovados por suas corrupções – Ml 3.13-18.
O cuidado de Deus por Seu povo; a distinção entre o justo e o ímpio – Ml 3.13-18
Capítulo 4:
O juízo dos ímpios e a felicidade dos justos – Ml 4.1-3.
Consideração devida à lei; João Batista é prometido como o precursor do Messias – Ml 4.4-6.

III - POR QUE LER ESSE LIVRO?:
Malaquias põe um espelho diante de nós, ajudando-nos a avaliar o nosso relacionamento com o Deus vivo. Acreditamos que Ele nos ama? Ele recebe de nós amor e obediência sinceros? Ou estamos apenas “cumprindo o nosso dever”? As perguntas que Deus formulou a Israel penetram furtivamente por trás das nossas defesas e nos forçam a sair da rotina, reacendendo em nós a afeição por Ele.

IV - QUEM ESCREVEU O LIVRO?:
O nome Malaquias significa “Meu mensageiro”. Não se sabe ao certo se esse era de fato o nome do autor, ou se ele o utilizava como título, pois os profetas em geral eram chamados mensageiros do Senhor. Seja como for, esse profeta tinha nítida consciência de que Deus estava falando por meio dele.

V - QUANDO FOI ESCRITO?:

Em alguma data após 460 a.C., depois de Israel ter voltado do cativeiro babilônico, depois da reconstrução do templo de Jerusalém (516 a.C.) e depois de o culto ali ter-se reduzido a mera rotina.

VI - POR QUE FOI ESCRITO?:
Para combater o espírito de comodismo e a indiferença que tão facilmente dominam o povo de Deus.
Sob o ministério de Ageu e Zacarias, o povo estava disposto a reconhecer suas faltas e a corrigi-las, mas agora, endureceram-se tanto que negam insolentemente as acusações de Jeová – Ml 1.1-2; 2.17; 3.7.
Pior ainda: Muitos professam ceticismo quanto à existência de um Deus de juízo e outros perguntam se valerá a pena servir ao Senhor – Ml 2.17; 3.14-15.
O profeta Malaquias denunciou os mesmos males que existiam no tempo de Neemias – (Ne 13.10-12 comparar com Ml 3.8-10); (Ne 13.29 comparar com Ml 2.4-8); (Ne 13.23-27 comparar com Ml 2.10-16).
Qual raio de luz nesta cena escura, brilha a promessa da vinda do Messias, que chegará para libertar o resto dos fiéis e julgar a nação.

VII - O QUE SE DEVE BUSCAR EM MALAQUIAS:
Malaquias apresenta uma palavra da parte de Deus seguida por uma queixa do povo, a qual, por sua vez, é seguida por uma resposta de Deus. Observemos o fervor de Deus nessa troca de palavras. Deus nos ama com amor inexplicável e nos quer ver retribuindo esse amor mediante a fidelidade nos relacionamentos humanos, a integridade, a pureza e a justiça a favor dos debilitados da sociedade.
VIII – MENSAGENS NO LIVRO DE MALAQUIAS:
Na época de Malaquias, o povo estava vivendo um período de grande acomodação, pois já havia voltado do exílio na Babilônia há alguns anos e não havia, naquele momento, ameaça de outra invasão. Começou a surgir um declínio na vida espiritual da nação. A religião era apenas uma prática fria e formal. Os líderes religiosos não davam exemplo de santidade. A lei não estava sendo obedecida. Mas o Senhor Deus envia Seu mensageiro com uma mensagem extremamente apropriada para aquele povo e para nós também.
(1) – MENSAGENS AOS REBELDES – Ml 1.1 – 3.15):
(1.1) – UMA MENSAGEM À NAÇÃO INTEIRA – Ml 1.1-5) – O povo pergunta de uma maneira insolente acerca do amor de Jeová para com eles, evidentemente pensando nas suas aflições anteriores, mas esquecendo-se de que os castigos do Todo-Poderoso visavam purificá-los.
Como prova de Seu amor para com a nação, o Senhor refere-se à eleição gratuita de seu pai, Jacó, e à rejeição de seu irmão, Esaú.
Edom foi rejeitado por Deus, e será desolado para sempre. Mas Israel, escolhido perpetuamente, viverá para ver a desolação de Edom e dar glória à graça e ao amor de Deus (Ml 1.4-5).
OBSERVAÇÃO:
Neste ponto, carecemos tomar muito cuidado para não cairmos nas ciladas da doutrina da predestinação. Esta doutrina, que a rigor é uma heresia muito fútil, tem causado enormes prejuízos ao reino de Deus.
No caso que ora estudamos, não podemos ser levados a pensar que o Senhor tenha predestinado Esaú ao ódio, e Jacó a uma vida de bem-aventuranças.
Pelo contrário, Deus não predestinara Esaú ao aborrecimento. Esaú, no entanto, por ser profano, foi aborrecido pelo Senhor – Hb 12.16.
Foi por causa do seu pecado que Esaú passou a ser aborrecido por Deus; e não em consequência de uma cega e cruel predestinação.
Podemos notar que a palavra “ABORRECER” não significa aborrecimento no sentido em que hoje a entendemos, mas se usa aqui no sentido de “REJEITAR”. Comparemos Lucas 14.26 e Mateus 10.37, onde a palavra “ABORRECER” significa “AMAR COM MENOR AFEIÇÃO”.
O mesmo podemos dizer acerca de Jacó. Não fora predestinado à bem-aventurança. Mas sua atitude diante das coisas de Deus, determinou-lhe a eleição.
Tomemos, pois, cuidado para não cairmos nas malhas desta heresia porque, universalmente, todos fomos predestinados à vida eterna. A eleição, entretanto, depende de aceitarmos ou não o plano de salvação estabelecido por Deus.
Para compreendermos devidamente esta verdade, basta-nos ler João 3.16. Nesta passagem bíblica, não está escrito que Deus amou apenas aos predestinados. Está registrado que Deus amou ao mundo e, de tal maneira o amou, que deu o Seu Filho Unigênito em nosso resgate.
(1.2) – MENSAGENS AOS SACERDOTES – Ml 1.6 – 2.9 – São os seguintes os pecados censurados:
(A) – FALTA DE REVERÊNCIA PARA COM O SENHOR – Ml 1.6 – Notemos o espírito de insensibilidade diante do pecado, revelado na resposta dos sacerdotes: - “EM QUE DESPREZAMOS NÓS O TEU NOME?”. A atitude manifesta-se em todas as respostas do povo e dos sacerdotes às repreensões de Jeová.
(B) – O OFERECIMENTO DE SACRIFÍCIOS DEFEITUOSOS – Ml 1.7-12 – Dario e os seus sucessores forneciam vítimas em abundância aos sacerdotes para os sacrifícios (Ed 6.8-10), mas ofereciam somente as piores. Ofereciam ao Senhor aquilo que não se atreviam a oferecer ao seu príncipe (Ml 1.8). Mas, embora sejam oferecidos sacrifícios imundos na Palestina, entre os pagãos há e haverá aqueles que foram à presença do Senhor com uma oferenda pura – Ml 1.11.
(C) – O DESEMPENHO DO CULTO A DEUS COM O ESPÍRITO DE INDIFERENÇA E DESCONTENTAMENTO – Ml 1.11-12 – Consideravam o culto a Deus enfadonho e o desonravam apresentando oferendas de menor valor.
(D) – A VIOLAÇÃO DO PACTO LEVÍTICO – Ml 2.1-9 – O Senhor menciona as qualidades que o pacto requeria do sacerdote, a saber, andar muito perto de Jeová, zelo para deixar a iniquidade, e habilidade para ensinar (Ml 2.5-7). De todas estas qualidades, o sacerdócio no tempo de Malaquias carecia muito – Ml 1.8.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

LISTA OFICIAL DE CULTOS DE 24/12/2012 A 30/12/2012





IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLÉIA DE DEUS - CONVENÇÃO ABREU E LIMA
Av. Brasil, 113, Centro - Abreu e Lima - PE - Brasil.
Pr. Presidente: Roberto José dos Santos.
LISTA OFICIAL DE CULTOS DE 24/12/2012 A 30/12/2012



SEGUNDA 24/12/2012
ABREU E LIMA C.E PR. ROBERTO JOSE / PR. MARCOS GONCALVES
ROSA DO JANGA 1 C.E PB. JOSE LUIZ / PB. ALEXANDRE TOKIWA
ROSA DO JANGA 2 C.E EV. HILQUIAS L.SANTOS / PB. ELIAS MANOEL
ROSA DO JANGA 3 C.E PR. IZEQUIAS FLOR / PB. MARIO TIMOTEO FILHO
ROSA DO JANGA 4 C.E PB. LUIZ CLAUDIO / PB. ORESTES JOSE
ROSA DO JANGA 5 C.E PB. LUIZ DANUBIO / DC. ROBERTO FORTUNATO

QUARTA 26/12/2012
ABREU E LIMA CEAD PB. MANOEL CAMILO / PB. VANDO BENCAO
ROSA DO JANGA 1 ORAC DC. CIDCLEI JOSE F.SANTA / AX. JOAO BATISTA
ROSA DO JANGA 2 DOUT EV. HILQUIAS L.SANTOS / DC. FRANKLIN CABRAL

QUINTA 27/12/2012
ROSA DO JANGA 1 CRAC PB. JOSE LUIZ / PB. ORESTES JOSE
ROSA DO JANGA 2 ORAC DC. JOSE ALDEIR / AX. AMINADAB FREITAS
ROSA DO JANGA 3 DOUT PR. IZEQUIAS FLOR / PB. OTAVIANO FILHO
SEXTA 28/12/2012
ABREU E LIMA DOUT PR. ROBERTO JOSE / EV. PAULO FERNANDO
ROSA DO JANGA 4 ORAC PB. LUIZ CLAUDIO / AX. CRISTIANO JOSE
ROSA DO JANGA 5 DOUT PB. LUIZ DANUBIO / DC. CHARLES BRANDSON

SABADO 29/12/2012
ABREU E LIMA EBD EV. ROBSON MANOEL / PB. ABRAAO COUTINHO

DOMINGO 30/12/2012
ABREU E LIMA PRE. PR. ROBERTO JOSE / EV. ROBSON MANOEL
ROSA DO JANGA 1 PRE. PB. JOSE LUIZ / PB. ERNANDES JOSE
ROSA DO JANGA 2 PRE. EV. HILQUIAS L.SANTOS / AX. JOSIAS NASCIMENTO
ROSA DO JANGA 3 PRE. PR. IZEQUIAS FLOR / PB. MARIO TIMOTEO FILHO
ROSA DO JANGA 4 PRE. PB. LUIZ CLAUDIO / PB. ORESTES JOSE
ROSA DO JANGA 5 PRE. PB. LUIZ DANUBIO / AX. EDJAILSON MARIO

Zacarias - O Reinado Messiânico - Rede Brasil de Comunicação


Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Recife / PE
Superintendência das Escolas Bíblicas Dominicais
Pastor Presidente: Aílton José Alves
Av. Cruz Cabugá, 29 - Santo Amaro - CEP. 50040 - 000 Fone: 3084 1524
LIÇÃO 12 - ZACARIAS - O REINO MESSIÂNICO
INTRODUÇÃO
Nesta lição, estudaremos o livro do profeta Zacarias, que trata basicamente de dois temas principais, a saber: a conclusão do Templo e as Promessas Messiânicas. O Templo que outrora fora destruído por Nabucodonosor, deveria ser reconstruído, mas o povo estava negligenciando tal reconstrução, o que implicou em diversos castigos divinos. A ira do Senhor, porém, haveria de durar só um momento e a libertação de Israel do domínio estrangeiro e a implantação do Reino Messiânico se tornaria uma realidade.
I - INFORMAÇÕES SOBRE O PROFETA ZACARIAS
Zacarias foi um sacerdote que voltou para Israel com seu pai e seu avô no primeiro retorno da Babilônia com Zorobabel. É possível constatar isso, observando a contagem sacerdotal registrada no livro de Neemias (Ne 12.4,16). Alguns supõem que o seu pai tenha morrido antes do retorno e que ele tivesse sido criado pelo avô. Possivelmente Jesus se referiu ao profeta Zacarias (Mt 23.35).
Dentre os profetas menores, Zacarias é o único que é apontado também como sacerdote. Dentre os profetas maiores, Jeremias e Ezequiel também exerciam ambos ministérios.
1.1 Nome. O nome Zacarias, Zekar-Yahno hebraico, significa “O Senhor se lembrou”. Os nomes de seu pai e de seu avô têm significados interessantes (Zc 1.1). Ido significa “tempo designado”, e Berequias significa “o Senhor abençoa”. Segundo Ellisen (2012, p.389) “até os nomes sugerem a mensagem do livro: O Senhor não esquecerá suas promessas da aliança para abençoar Israel no tempo designado”.
1.2 Livro. O livro de Zacarias é o mais longo dos Doze Profetas Menores. Ele pode ser dividido em duas partes: a primeira parte (Zc 1-8), começa com uma exortação aos judeus para que voltem ao Senhor e assim também Deus se voltaria a eles (1.1-6). Enquanto encorajava o povo a terminar a reedificação do Templo, o profeta Zacarias recebeu uma série de oito visões (1.7-6.8), garantindo que Deus cuida de seu povo, sendo o Senhor de sua história. As cinco primeiras visões transmitiam esperança e consolação, mas as últimas três apontavam para um juízo. A quarta visão e a cena da coroação de Josué são profecias messiânicas. Já a segunda parte do livro de Zacarias (Zc 9-14), contém dois blocos de profecias apocalípticas. Cada um deles é introduzido pela expressão “Peso da Palavra do Senhor” (9.1; 12.1). O primeiro peso (9.1-11.17) inclui a promessa de salvação messiânica para Israel, mas que o Pastor-Messias seria primeiramente rejeitado e ferido (Zc 11.4-17 cf. 13.7). O “peso”(12.1-14.21) focaliza a restauração e conversão de Israel (12.10).
Naquele dia, uma fonte será aberta à Casa de Davi para a purificação do pecado (13.1); então Israel dirá: “O Senhor é o meu Deus” (13.9). E o Messias reinará em Jerusalém (14).
1.3 Período em que profetizou. O profeta Zacarias exerceu o seu ministério entre os anos 520 e 480 a.C. Agora é importante observar que três seções deste livro têm data exata, mas os últimos seis capítulos não têm. Podemos situar (Zc 1.1-6) no ano 520 a.C., pois tal relato se dá pouco mais de um mês após a segunda profecia de Ageu (Ag 2.1). Podemos situar (Zc 1.7-6.15) no ano 519: “Aos vinte e quatro dias do mês undécimo (que é o mês de sebate), no ano segundo de Dario…” (Zc 1.7). E ainda podemos situar Zc 7 e 8 no ano 518 a.C. Já os capítulos 9 ao 14, devem descrever o período de mais ou menos 480 a.C, talvez pelo fato da Grécia começar a se tornar a grande potência mundial.
1.4 Contemporâneos. Zacarias era um contemporâneo do profeta Ageu. Certamente Zacarias era mais jovem. No livro de Esdras está escrito que ambos animaram os judeus, em Judá e Jerusalém, a persistirem na reedificação do Templo nos dias de Zorobabel (Ed 5.1). Como resultado do ministério de Zacarias e Ageu, o Templo foi completado e dedicado por volta do ano 515 a.C.
II - A SITUAÇÃO DE JUDÁ NA ÉPOCA DE ZACARIAS
Zacarias que começou a profetizar por volta do ano 520 a.C. como os demais judeus, aguardava ansiosamente pela libertação da nação do domínio estrangeiro, e com confiança esperava que um povo renovado fosse governado por um descendente da casa de Davi. O Templo estava sendo reconstruído e os persas não impuseram maiores dificuldades. A verdade é que eles começaram a apoiar um novo governo teocrático que estava surgindo àquela época.
2.1 Situação política. Após os 70 anos de cativeiro na Babilônia, os judeus retornaram, sob a nova política persa que encorajava a volta dos cativos, e lhes foi proporcionada uma nova situação de vida, um distrito na província daquém do rio Eufrates (Ed 1 1-5). Esse tratamento por parte de Ciro pode ter resultado da influência do profeta Daniel. A oposição à reconstrução do Templo veio dos vizinhos samaritanos que tentaram integrar-se com os judeus e misturar as religiões. Essa oposição teve como resultado perseguições, e a construção ficou suspensa durante 14 anos (Ed 4.1-24; 6.1-12).
2.2 Situação espiritual. Em 537 a.C., começou uma grande era para os judeus com a volta do cativeiro e o reinício das ofertas da aliança em Jerusalém. Mas a pausa na reconstrução esfriou o entusiasmo de todos, e eles se voltaram para interesses seculares. Todavia, essas atividades não se mostraram lucrativas, o que pode ter sido um castigo por não terem dado a atenção devida à fundação do novo Templo (Ed 3.12; Ag 1; 2.3). Tal realidade nos mostra que a entrega dos dízimos e das ofertas pode ser considerada uma espécie de termômetro espiritual, pois o povo não estava bem diante de Deus e, por isso, cerrou a sua mão para com o Templo. Depois de 14 anos de negligência para com o Templo, o Senhor lhes mandou seca e má colheita a fim de alertar o povo, e Zacarias foi um dos profetas que apontaram para a causa de todos aqueles males (Zc 1.1-6; 7).
III - CARACTERÍSTICAS DO LIVRO DE ZACARIAS
  • É o livro mais messiânico dos Profetas Menores, e está no mesmo nível de Salmos e Isaías quanto ao conteúdo messiânico;
  • Ele possui as profecias mais específicas e compreensíveis a respeito dos eventos que marcarão o final dos tempos;
  • O livro representa a harmonização mais bem sucedida entre os ofícios sacerdotais e proféticos em toda a história de Israel;
  • Suas visões e linguagem altamente simbólicas assemelham-se aos livros apocalípticos de Daniel e Apocalipse;
  • O livro revela um exemplo notável de ironia divina ao prever a traição do Messias por trinta moedas de prata (Zc 11.13);
  • A profecia a respeito do Messias no capítulo 14, como o grande Rei e Guerreiro, reinando sobre Jerusalém, é uma das que mais

sábado, 15 de dezembro de 2012

Ageu - O Compromisso do Povo da Aliança - Pr. Altair Germano


Amados, diante de uma vastidão de informações sobre Ageu e sua profecia, mas uma vez me deterei na aplicação prática das lições que aprendemos com o profeta e o seu tempo.
REPENSANDO A NOSSA MISSÃO E PRIORIDADES
Assim fala o SENHOR dos Exércitos, dizendo: Este povo diz: Não veio ainda o tempo, o tempo em que a Casa do SENHOR deve ser edificada. Veio, pois, a palavra do SENHOR, pelo ministério do profeta Ageu, dizendo: É para vós tempo de habitardes nas vossas casas estucadas, e esta casa há de ficar deserta? […] Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Aplicai o vosso coração aos vossos caminhos. Subi o monte, e trazei madeira, e edificai a casa; e dela me agradarei e eu serei glorificado, diz o SENHOR. (Ag 1.2-4, 7-8)
Para cada tempo Deus tem uma missão para o seu povo. Nos dias de Ageu, quando falou aos exilados que retornaram à sua terra, a reconstrução do Templo era a missão prioritária. Em vez de cumprir as orientações do Senhor para a realização da sua obra, o povo negligenciou a tarefa e passou a se preocupar com os seus próprios interesses. A palavra hebraica traduzida por “deserta” é harebh, que significa também devastada, arruinada, assolada, em ruínas.
Diferente da missão outorgada aos ouvintes de Ageu, a nossa, na condição de igreja, não é prioritariamente a construção de templos, mas a edificação de vidas. A igreja é edificada quando vidas são edificadas:
[…] e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, (Mt 16.18)
Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos Santos e da família de Deus; edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina; (Ef 2.19-20)
E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo, (Ef 4.11-12)
Pelo que exortai-vos uns aos outros e edificai-vos uns aos outros, como também o fazeis. (1 Ts 5.11)
Mas vós, amados, edificando-vos a vós mesmos sobre a vossa santíssima fé, orando no Espírito Santo, conservai a vós mesmos na caridade de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo, para a vida eterna. (Jd 20)
Contemplamos na atualidade uma séria inversão de valores, manifesta no fato de que estamos trocando as pessoas por concreto e ferro. A construção de templos é em alguns casos motivada por competição e ostentação. Em outros casos a ideia é utilizar a suntuosidade, o luxo e o conforto dos templos para atrair “clientes” e “público”. Precisamos perguntar para nós mesmos: É de fato necessário? É para a glória de Deus?
Não estamos com isso generalizando, pois temos também espaços litúrgicos adequados, simples e funcionais. É preciso ainda considerar algumas questões pertinentes aos nossos tempos, onde o espaço de culto é necessário. Não estou aqui julgando, mas apenas alertando quanto às questões aqui expostas. Se você constrói, construa para o louvor do Senhor, construa sob a direção e aprovação do Senhor. Que a nossa consciência possa estar em paz diante de Deus, que as nossas ações possam estar fundamentadas em sua palavra.
Enquanto vemos alguns “prédios” sendo construídos e reconstruídos, enquanto enriquecemos os empresários da construção civil, contemplamos tristemente a ruína e o empobrecimento de vidas que carecem de socorro, atenção e ajuda, a ruína e o empobrecimento da doutrina, a ruína e o empobrecimento da ética e da moral conforme o padrão de Jesus, a ruína e o empobrecimento do amor e da misericórdia, a ruína e o empobrecimento da simplicidade, a ruína e o empobrecimento de instituições que na placa e na declaração de fé se intitulam de cristãs.
Precisamos nos voltar para a edificação da Igreja. Precisamos nos voltar para a edificação e reconstrução de vidas, casamentos, famílias e ministérios (vocações). Precisamos investir mais na pregação do evangelho e no discipulado. Precisamos cumprir a missão de Deus para a nossa geração.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Ageu - O Compromisso do Povo da Aliança - Rede Brasil de Comunicação


Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Recife / PE
Superintendência das Escolas Bíblicas Dominicais
Pastor Presidente: Aílton José Alves
Av. Cruz Cabugá, 29 - Santo Amaro - CEP. 50040 - 000 Fone: 3084 1524
LIÇÃO 11 - AGEU - O COMPROMISSO DO POVO DA ALIANÇA
INTRODUÇÃO
Ageu é o primeiro de três livros pós-exílicos do AT (os outros dois são Zacarias e Malaquias). Ele é chamado de “o profeta” (Ag 1.1; 2.1,10; Ed 6.14) e embaixador do Senhor (Ag 1.13). A profecia de Ageu tinha por objetivo encorajar os desanimados judeus que retornaram do exílio a reconstruir o templo, depois dos setenta anos do cativeiro babilônico.
I - INFORMAÇÕES SOBRE O PROFETA AGEU
1.1 Nome. Do hebraico Haggai significa “festividade” ou “festivo“. Provavelmente ele recebeu este nome porque o seu nascimento coincidiu com uma das festas judaicas. Seu nome está ligado ao maior objetivo de sua profecia, que era completar o templo para reiniciar as festividades religiosas. A tradição judaica sustenta que ele nasceu na Babilônia e estudou sob a orientação do profeta Ezequiel.
Evidentemente veio para Jerusalém após o retorno do primeiro grupo de exilados em 537 a.C., pois o seu nome não consta da lista dos que retornaram (Ed 2.2) (ELISSEN, 2004, p.329).
1.2 Livro. O livro de Ageu contém dois capítulos e quatro mensagens, cada uma delas introduzida pela frase “a Palavra do Senhor” como veremos a seguir: (1ª) Ageu repreende os judeus por estarem tão interessados em suas próprias casas, revestidas de cedro por dentro, enquanto a Casa de Deus permanecia em desolação (Ag 1.4). (2ª) Poucas semanas depois, a reação dos judeus, que haviam visto a glória do primeiro templo e que consideravam como nada o segundo, começava a desanimar o povo (Ag 2.3). Ageu, então, exorta os líderes a se mostrarem corajosos, porque seus esforços faziam parte de um quadro profético mais amplo (Ag 2.4-7); e “a glória desta última casa será maior do que a da primeira” (Ag 2.9). (3ª) A terceira mensagem de Ageu conclama o povo a viver uma vida de santa obediência (Ag 2.10-19); e (4ª) A última mensagem prediz que Zorobabel representaria a continuação da linhagem e da promessa messiânica (Ag 2.20-23).
1.3 Contemporâneos. Zacarias, um profeta mais jovem, foi contemporâneo de Ageu. Os dois tornaram-se os principais incentivadores dos trabalhos de restauração, ao apressarem o povo recém-chegado do exílio a reiniciar a construção do Templo (ELISSEN, 2004, p.329).
1.4 Contexto histórico e político do livro. Em 538 a.C., Ciro rei da Pérsia, promulgara um decreto, permitindo aos judeus exilados voltarem à pátria para reconstruir Jerusalém e o templo, cumprindo, assim, as profecias de Isaías e Jeremias (Is 45.1-3; Jr 25.11,12; 29.10-14), e a intercessão de Daniel (Dn 9). O primeiro grupo de judeus a voltar a Jerusalém, havia lançado os alicerces do novo templo em 536 a.C., em meio a muita emoção e expectativa (Ed 3.8-10). No entanto, os samaritanos e outros vizinhos opuseram-se fisicamente ao empreendimento, desanimando aos trabalhadores de tal maneira, que a obra acabou por ser interrompida em 534 a.C. A indiferença espiritual generalizou-se, induzindo o povo a voltar à reconstrução de suas próprias casas. Em 520 a.C., Ageu, acompanhado pelo profeta Zacarias, conclama Zorobabel e o povo a retornar a construção da casa de Deus. Quatro anos mais tarde, o Templo foi completado e dedicado ao Senhor (Ed cap. 4-6). Elissen (2004, p.330), nos relata as datas e os acontecimentos relativos ao contexto do livro:
DATA ACONTECIMENTO
538 a.C. Decreto de Ciro para o retorno dos judeus a fim de reconstruírem o Templo (Ed 1.1).
537 a.C. Retorno dos primeiros cativos sob governo de Sesbazar (Ed 2.1); o altar foi erguido e as ofertas foram reiniciadas em Jerusalém (Ed 3.6).
536 a.C. Começa a reconstrução das fundações do Templo (Ed 3.10).
534 a.C. Reconstrução interrompida devido a ameça dos samaritanos (Ed 4.4-5).
530 a.C. Interrupção oficial da reconstrução por ordem de Artaxerxes (Ed 4.6, 21).
521 a.C. Ascensão de Dario Histaspes ao trono persa (Ed 4.5).
520 a.C. Retomada da construção do Templo após a insistência de Ageu e Zacarias (Ed 5.1,2; Ag 1.14,15); Decreto de Dario I para recomeçar a construção do Templo, com garantia de subsidio e proteção a fim de assegurar o seu término (Ed 4.24; 6.8).
516 a.C. Templo terminado em 3 de março (Adar), possibilitando a observância da Páscoa em 14 de abril (Ed 6.19).
1.5 Contexto religioso. Em 537 a.C. começou uma grande era para os judeus com a volta do cativeiro e o reinício das ofertas da aliança em Jerusalém. Mas a pausa na reconstrução esfriou o entusiasmo de todos, e eles se voltaram para interesses pessoais. Todavia, essas atividades resultaram em um castigo por não terem tido em alto apreço a fundação do novo Templo (Ed 3.12-13; Ag 2.3). Após aproximadamente 14 anos de negligência na reconstrução do templo, o Senhor mandou seca e má colheita ao povo a fim de alertá-lo.
Mandou depois os profetas Ageu e Zacarias mostrar-lhes a causa do problema econômico e sugerir que todos cuidassem da sua responsabilidade mais importante, a reconstrução do templo do Senhor (ELISSEN, 2004, pp.330,331).

domingo, 9 de dezembro de 2012

Dia da Bíblia



Celebrado no segundo domingo de dezembro, o Dia da Bíblia foi criado em 1549, na Grã-Bretanha pelo Bispo Cranmer, que incluiu a data no livro de orações do Rei Eduardo VI. O Dia da Bíblia é um dia especial, e foi criado para que a população intercedesse em favor da leitura da Bíblia. No Brasil a data começou a ser celebrada em 1850, quando chegaram da Europa e EUA os primeiros missionários evangélicos. Porém, a primeira manifestação pública aconteceu quando foi fundada a Sociedade Bíblica do Brasil, em 1948, no Monumento do Ipiranga, em São Paulo (SP). 

E, graças ao trabalho de divulgação das Escrituras Sagradas, desempenhado pela entidade, o Dia da Bíblia passou a ser comemorado não só no segundo domingo de dezembro, mas também ao longo de todas a semana que antecede a data. Desde dezembro de 2001, essa comemoração tão especial passou a integrar o calendário oficial do país, graças à Lei Federal 10.335, que instituiu a celebração do Dia da Bíblia em todo o território nacional. 

Hoje, as celebrações se intensificaram e diversificaram. Realização de cultos, carreatas, shows, maratonas de leitura bíblica, exposições bíblicas, construção de monumentos à Bíblia e distribuição maciça de Escrituras são algumas das formas que os cristãos encontraram de agradecer a Deus por esse alimento para a vida.

sábado, 8 de dezembro de 2012

10 razões porque a pregação da Palavra deve ser o centro dos nossos cultos.


O reformador francês João Calvino via a pregação do evangelho como o centro da vida e obra da igreja. Ele cria que a pregação era central na igreja porque ela era o modo de Deus salvar o Seu povo, até o ponto dele se considerar também um ouvinte: "Quando eu subo ao púlpito não é para ensinar os outros somente. Eu não me retiro aparte, visto que eu devo ser um estudante, e a Palavra que procede da minha boca deve servir para mim assim como para você, ou ela será o pior para mim. ", dizia ele. Para Calvino a pregação da Palavra era um meio de graça para o povo de Deus - “Quando nos reunimos em nome de Deus”, ele dizia, “não é para ouvir meros cânticos" (diferentemente da nossa geração que valoriza extravagantemente o momento de louvor). 

Para Calvino, os que desenvolviam tais práticas se alimentavam exclusivamente de vento. Além disso, Calvino cria que a pregação deveria ser “sem exibição”, para que o povo de Deus pudesse reconhecer nela a Palavra de Deus e para que o próprio Deus, e não o pregador pudesse ser honrado e obedecido. A luz deste background gostaria de trazer 10 razões porque a pregação das Escrituras deve ocupar o centro do nosso culto:
 1- Cristo é exaltado. As Escrituras quando pregadas exaltam o nome do Senhor. É impossível expor a Bíblia sem que o nome do Eterno seja glorificado.
 2- O homem é humilhado. A Exposição das Escrituras aponta para o estado de miserabilidade do homem. A pregação da Bíblia revela quem somos, nossas incongruências, idiossincrasias e pecaminosidade, revelando-nos que fora de Cristo todos estão mortos em seus delitos e pecados.
 3- Somos reanimados no Senhor. As Escrituras quando pregadas trazem sobre a finitude humana, o poder infinito de um Deus Soberano proporcionando com isso o reascendimento da chama da esperança.
 4- Nossa psiquê é envolvida por graça. A Palavra de Deus quando pregada traz remédio para a alma cansada, refrigério para o abatido, alento para o desesperançoso.
 5- A Igreja é edificada. Quando a Bíblia é proclamada nossas igrejas são edificadas. A exposição das Escrituras, ao contrário dos movimentos vazios contemporâneos, fazem com que o povo de Cristo cresça no conhecimento do Senhor.
 6- Somos protegidos dos erros doutrinários. Calvino costumava dizer que as Escrituras Sagradas é o escudo que nos protege do erro. A Bíblia quando pregada nos traz orientações importantíssimas que se aplicadas em nosso cotidiano nos protegem das heresias e distorções teológicas propagadas pelos falsos profetas.
 7- Nos tornamos pessoas mais comprometidas com Cristo. As Escrituras quando pregadas nos desafiam a viver como Cristo viveu. A Bíblia quando proclamada nos leva a desejarmos viver a vida cristã de forma santa, pura e abnegada.
 8- Vivemos para a glória de Deus. A Bíblia quando pregada leva-nos a querer viver exclusivamente para a glória de Deus.
 9- Ansiamos pela volta do nosso Redentor. As Escrituras quando proclamadas nos levam a ima santa ansiedade pelo glorioso dia em que o Rei dos reis e Senhor dos Senhores voltará para a sua igreja. 10- Somos reavivados. A Bíblia quando pregada reaviva nossa alma, aquece os corações, desperta-nos para oração, desafia-nos a intercessão enchendo nossos corações com o santo desejo de estar continuamente em sua santa presença. Pense nisso!

Maior Seminário Bíblico

EBD Rosa do Janga II

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Pensamento

Deus mesmo em Silêncio Ele está trabalhando ao teu favor.

1º Trimestre de 2013 o tema: "Elias e Eliseu – Um Ministério de Poder para toda a Igreja”.



Revista da Escola Bíblica Dominical, no 1º Trimestre de 2013 estudaremos através das Lições Bíblicas da CPAD o tema: "Elias e Eliseu – Um Ministério de Poder para toda a Igreja”.
 

Comentário: José Gonçalves


Lição 1 – A Apostasia no Reino de Israel
Lição 2 - Elias, o Tisbita
Lição 3 - A Longa Seca Sobre Israel
Lição 4 - Elias e os Profetas de Baal
Lição 5 - Um homem de Deus em Depressão
Lição 6 - A Viúva de Sarepta
Lição 7 - A Vinha de Nabote
Lição 8 - O Legado de Elias
Lição 9 - Elias no Monte da Transfiguração
Lição 10 - Há um Milagre em Sua Casa
Lição 11 - Os Milagres de Eliseu
Lição 12 - Eliseu e a Escola dos Profetas
Lição 13 - A Morte de Eliseu




Ficha Técnica


Revista Escola Dominical | Lições Bíblicas - Jovens e Adultos

- Autor(es): Eliezer de Lira e Silva
- Número de páginas: 96
- Formato: 27x17
- Encadernamento: Brochura
- Editora: CPAD

Sofonias - O Juízo Vindouro - Luciano de Paula Lourenço


Texto Básico: Sofonias 1:1-10
“Cala-te diante do Senhor JEOVÁ, porque o dia do SENHOR esta perto, porque o SENHOR preparou o sacrifício e santificou os seus convidados” (Sf 1:7).
INTRODUÇÃO
Nesta lição, estudaremos o oráculo de Sofonias. Ele profetiza para advertir ao povo que o juízo de Deus estava para vir. Sofonias apresenta os pecados que o povo praticava: eles adoravam a Baal, uma divindade cananita; adoravam os elementos da natureza, o sol e a lua, e também as estrelas, desprezando o Criador. Eles misturavam a adoração a Deus com a adoração a outras “divindades”. Aos poucos, foram abandonando o culto ao Senhor e, finalmente, manifestaram um claro descaso para com a obediência aos preceitos divinos. Este aspecto degradante do caráter do povo insultou a santidade de Deus e provocou a Sua ira. Sofonias fala do “Dia do Senhor”, e esta descrição não é da manifestação do Messias, e sim da ira de Deus. O juízo de Deus seria destinado não somente a Judá; também, sua abrangência será universal, como reação de Deus aos pecados cometidos pelos moradores de toda a Terra.
De forma intrigante, Sofonias começa sua profecia com um lamento, mas termina com um cântico de alegria (Sf 1:2; 3:14-20); ele aborda o julgamento divino numa perspectiva escatológica de restauração.
I. O LIVRO DE SOFONIAS
1. Contexto histórico. Sofonias profetizou durante o reinado de Josias, rei de Judá (640-609 a.C). Aproximadamente 100 anos antes da profecia de Sofonias, o Reino do Norte (Israel) havia sido derrotado pela Assíria. O povo havia sido levado cativo, e a terra havia sido recolonizada por estrangeiros. Sob o reinado de Manassés e do rei Amom, pai do rei Josias, tributos haviam sido pagos para se evitar que a Assíria invadisse o Reino do Sul. A aliança com a Assíria não somente afetou a Judá politicamente, mas também as práticas religiosas, sociais e de comportamento da Assíria impuseram sua tendências em Judá. Proteção oficial foi dada em Judá para as artes mágicas e adivinhadores e encantadores. A religião astral se tornou tão popular, que o rei Manassés construiu altares para adoração do sol, lua, estrelas, signos do zodíaco e todos os astros do céu, à entrada da Casa do Senhor (2Rs 23:11). A adoração da deusa-mãe da Assíria se tornou uma prática que envolvia todos os membros das famílias de Judá (Jr 7:18). Em fim, a nação achava-se envolvida com a violência e a idolatria em alta escala. Havia indiferença e zombaria para com o Senhor Deus. 
Os pecados dos quais Sofonias acusava Jerusalém e Judá (Sf 1:4-13; 3:1-7) indicam que ele profetizou antes do reavivamento e reformas promovidas por Josias. Período este marcado pela iniquidade dos reis que antecederam a Josias (Manasses e Amom). Foi somente no décimo segundo ano do reinado de Josias (isto é, 627 a.C) que o rei empreendeu a purificação do povo com o banimento da idolatria e a restauração do verdadeiro culto ao Senhor. Oito anos mais tarde, ordenaria o conserto e a purificação do templo. Nessa ocasião, foi descoberta uma cópia da Lei do Senhor (cf. 2Rs 22:1-10). A descrição que Sofonias faz das lamentáveis condições espirituais e morais de Judá deve ter sido escrita por volta de 630 a.C. É provável que a pregação de Sofonias tenha tido influência direta sobre o rei Josias, inspirando-o em suas reformas. O ano de 630 a.C é também indicado devido a ausência de referencias, no livro de Sofonias, à Babilônia, sendo esta uma potência reconhecida no cenário internacional. Babilônia só começou a galgar uma posição de destaque com a ascendência de Nabopolassar em 625 a.C. Mesmo assim, Sofonias profetizou a destruição da grande Assíria, evento este ocorrido em 612 a.C., com a queda de Nínive. Jeremias era um contemporâneo mais jovem de Sofonias.
2. Genealogia. O nome “Sofonias” significa “o Senhor escondeu”. Há quem suponha que ele nasceu durante o “período de matança de Manassés”. Sofonias se identifica melhor do que qualquer outro dos profetas menores, remontando sua linhagem quatro gerações até Ezequias. Ele descreve assim a sua genealogia: Sofonias, filho de Cusi, filho de Gedalias, filho de Amarias, filho de Ezequias (Sf 1:1). Logo, ele era trineto do bom rei Ezequias, o qual levou o povo de volta a Deus durante o tempo do profeta Isaías. Entre os profetas, esta genealogia é a mais detalhada, cujo propósito mais provável era mostrar que ele era de linhagem real. É bom observar que a citação do nome do pai do profeta estabelecia o direito tanto à herança quanto à posição social ou aquisição de poder. A ausência de paternidade demonstrava que tal profeta não adveio de família tradicional.
Sua referencia a Jerusalém como “este lugar” (Sf 1:4), bem como a descrição minuciosa de sua topografia e de seus pecados, indicam que ele residia na cidade. Como fazia parte da linhagem real, haja vista que fora trineto do rei Ezequias, e era parente do rei Josias, então, isso lhe garantia livre acesso no governo real, bem como noutros segmentos da sociedade. De acordo com o arranjo das Escrituras hebraicas, Sofonias foi o último profeta a escrever antes do cativeiro.
3. Estrutura e mensagem.
a) Estrutura. Na sua maior parte, o livro de Sofonias é uma advertência sóbria a respeito do Dia do castigo divino contra o pecado. Embora percebesse um castigo vindouro em escala mundial (Sf 1:2;3:8), Sofonias focaliza especialmente o julgamento que viria contra Judá (Sf 1:4-18; 3:1-7). Ele faz um apelo à nação para que se arrependa e busque o Senhor em humildade antes que o decreto divino entre em vigor (Sf 2:1-3). O arrependimento nacional ocorreu parcialmente durante o reavivamento de Josias (627 - 609 a.C).
Sofonias também profetizou o juízo vindouro contra cinco nações estrangeiras: Filistia, Amom, Moabe, Etiópia e Assíria (Sf 2:4-15). Depois de dirigir sua atenção aos pecados de Jerusalém (Sf 3:1-7), o profeta prediz um tempo em que Deus reuniria, redimiria e restauraria o seu povo. Os fiéis gritariam de alegria como verdadeiros adoradores do Senhor Deus, que estaria no meio deles como um guerreiro vitorioso (cf. Sf 3:9-20).
b) Mensagem. Sofonias advertiu o povo de Judá e disse-lhe que caso se recusasse a se arrepender, a nação inteira, inclusive a amada cidade de Jerusalém, seria destruída. O povo sabia que no final Deus o abençoaria, mas Sofonias deixou claro que primeiramente haveria juízo e, mediante o arrependimento, depois viria a bênção. Este julgamento não seria meramente o castigo pelo pecado, mas também um meio de purificar o povo.
Embora vivamos em um mundo decaído e cercado pelo mal, podemos aguardar com esperança a vinda do Reino de Deus. E devemos permitir que qualquer castigo que nos sobrevenha no presente sirva para nos purificar de nossas transgressões.
II.  O JUIZO VINDOURO
1. Toda a face da terra será consumida. Inteiramente consumirei tudo sobre a face da terra, diz o SENHOR. Arrebatarei os homens e os animais, consumirei as aves do céu, e os peixes do mar, e os tropeços  com os ímpios; e exterminarei os homens de cima da terra, disse o SENHOR” (Sf 1:2,3). Esta ampla declaração nos lembra que Deus é juiz de toda a humanidade.
Sofonias começa anunciando o juízo divino que virá sobre o mundo inteiro (Sf 1:2,3), pois a raça humana, de maneira genérica, recusar-se-á a buscar o Senhor. Deus mesmo determinou um Dia em que destruirá todos os ímpios, bem como o próprio mundo. Será um tempo de aflição, angústia, perturbação e ruína (Sf 1:15).
Não obstante a declaração de que todos serão alcançados, o profeta, de imediato, chama nossa atenção para Judá (Sf 1:4-2:3). Por quê? Porque Deus é o juiz específico de seu próprio povo. Nós, que somos chamados por seu nome, somos, por isso mesmo, mais responsáveis em desenvolver padrões de comportamento mais elevados do que os outros. Conforme nos lembra 1Pedro 4:17, o juízo começa “pela casa de Deus[…]; ora, se primeiro vem por nós, qual será o fim daqueles que não obedecem ao evangelho de Deus?”.
2. A linguagem de Sofonias. A linguagem empregada por Sofonias sobre o juízo divino sobre todos os povos é literal. Muitos querem interpretar o texto como sendo um exagero, ou seja, uma hipérbole. Mas, quem não aceita que isto é literal não aceita, também, que o dilúvio ocorreu de verdade, é apenas uma história de ficção; não aceita que Israel (as 10 tribos do reino do Norte) foi subvertida pela Assíria, por ordem divina, por causa da idolatria, da degradação moral e injustiça social que imperavam em Israel; não acredita que Judá(o reino do Sul) foi subvertido pela Babilônia, sob o comando de Nabucodonosor, como juízo divino, pelas razões que levaram Israel à destruição.
Não haja dúvida, o juízo de Deus sobre os ímpios será tão literal como o foi sobre a Assíria e a Babilônia; nações estas, banidas de sobre a face da terra por causa de sua oposição ao Deus Supremo e Senhor.
Muitos, aliás, indagam a respeito de como Deus estabelecerá juízo sobre as pessoas que jamais tiveram conhecimento da existência de Cristo Jesus ou de sua obra no Calvário, mas o apóstolo Paulo nos deixa bem claro que todo ser humano, por si só, tem condições de saber que existe um Deus e que Ele é soberano e, portanto, deve ser adorado e reconhecido como tal. Deus se manifestou a todos os homens, independentemente do conhecimento que tenhamos a respeito da justificação que somente se opera por intermédio de Jesus Cristo. Por isso, vemos que nenhum homem poderá se apresentar diante de Deus com a desculpa de que nunca teve a oportunidade de ter ciência de que havia um Deus soberano. Paulo é peremptório: “o poder de Deus e a sua divindade entendem-se e claramente  se veem pelas coisas que estão criadas, para que os homens fiquem inescusáveis” (Rm 1:20 ). Como Deus se manifesta, como Deus se revela aos homens? Através da criação. As coisas criadas, a criação de todas as coisas testifica o poder e a divindade do Senhor e, por meio delas, todos os homens são capazes de saber não só que Deus existe, como também que Ele é poderoso e soberano.
3. Descrição detalhada. Sofonias aborda este assunto sob três perspectivas: (a) Sua causa, pois Judá fora infiel ao Senhor (Sf 1:4-9); b) Sua universalidade, pois todas as classes sociais serão castigadas (Sf 1:10-13); c) seu terror, pois será marcado pelos horrores da destruição universal e literal da criação (Sf 1:3; cf Ap 16:1-21), por demais impressionantes que sejam para serem compreendidos (Sf 1:14-18); nessa ocasião, ocorrerá o reverso da criação registrada em Gênesis (Gn 1:20-26).
III. OBJETIVO DO LIVRO
O objetivo do Livro de Sofonias é advertir Judá e Jerusalém quanto ao juízo divino iminente e ameaçador. A aplicação imediata da palavra profética era que a apóstata nação de Judá receberia a justa retribuição por sua iniquidade, o mesmo acontecendo com as nações pagãs em derredor, alistadas nominalmente pelo profeta (Sf 2:4-15). O propósito de Deus era exterminar o baalismo, o sincretismo, as práticas divinatórias e as injustiças sociais que ocorriam em Judá. O alcance imediato da profecia aplica-se à igreja e ao mundo na conclusão da história.
1. Sincretismo dos sacerdotes. A mistura entre o santo e o profano nunca foi permitido por Deus. O povo de Deus deveria viver separado do mundo e qualquer mistura lhe será prejudicial, senão fatal. Balaão levou os filhos de Israel a prevaricarem contra o Senhor, caindo nas ciladas do sincretismo religioso e da prostituição (ver Num 25:1-8; 31: 9,15,16; 2Pe 2:9-15; Ap 2:14). Ele foi morto por causa disso (Num 31:8).
À época de Sofonias, os sacerdotes estavam envolvidos com o sincretismo religioso pagão. Veja o texto de Sofonias 1:4: “E estenderei a minha mão contra Judá e contra todos os habitantes de Jerusalém e exterminarei deste lugar o resto de Baal e o nome dos quemarins com os sacerdotes“.
Os “quemarins“[ou ministrantes, ARA] é a palavra aramaica que significa “sacerdotes”, usada no Antigo Testamento para aludir somente aos sacerdotes idólatras. Talvez se refira aos ministradores de cultos estrangeiros que foram introduzidos em Israel. Estes, junto com os sacerdotes regulares de Jeová (os levitas) que se corromperam, estavam envolvido com o sincretismo religioso; logo, seriam liquidados, conforme explicita Sofonias 1:4. O texto de 3:4 dá mais pormenores acerca de tais sacerdotes corruptos. Houve quem sugerisse que incentivavam a idolatria pela indiferença ou inconsistência de conduta, ou ambos.
2. Sincretismo do povo. O sincretismo do povo é notório em Sofonias 1:5: “e os que sobre os telhados se curvam ao exército do céu; e os que se inclinam jurando ao SENHOR e juram por Malcã“.
A frase “os que sobre os telhados se curvam ao exército do céu” refere-se ao culto às deidades astrais assírias que entraram em Judá durante o péssimo reinado de Manasses (cf 2Rs 21:3). As passagens de Deuteronômio 4:19 e 17:3 proíbem vigorosamente tal prática. Nesta falsa adoração, as pessoas ofereciam incenso e libações nos telhados planos, os quais, em uma casa oriental, são lugares habituais de atividade e naturais para adorar os corpos celestes.
O “exército do céu abrange todos os corpos celestes - o sol, a lua e as estrelas. Alguns eram objetos especiais de adoração. Na visão que Ezequiel teve na Babilônia, ele viu este tipo de adoração ser praticado no Templo pelos sacerdotes (Ez 8:15-18).
- “Os que se inclinam jurando ao Senhor” prestam lealdade ao Jeová, mas também “juram por Malcã”, o deus nacional dos amonitas. Trata-se de lealdade dividida, a qual todos os profetas de Jeová censuram. Isso esclarece a realidade do ritual sincrético no meio do povo de Judá. Embora com a boca prestassem cultos a Jeová, eles honravam Moloque como deus. Jurar por uma deidade significa confessá-la publicamente, ou seja, comprometer-se abertamente a seu serviço. Jesus condenou em termos bem claros esta lealdade e serviço dividido: “Não podeis servir a Deus e a Mamom”(Mt 6:24).
- “Malcã”. A pronúncia correta é “Milcom” de acordo com a Septuaginta e outras traduções (cf. ARA). Certos estudiosos acham que se refere a Moloque (cf. NVI), o deus fenício cuja adoração desumana (2Rs 23:10; Jr 7:31) prevalecia nos dias de Sofonias.

sábado, 1 de dezembro de 2012

Habacuque - A Soberania Divina sobre as Nações - Pr. Altair Germano



A palavra-chave da mensagem de Habacuque é “visão”. O termo deriva-se do hebraicohizzayon, que significa “sonho”, “visão” ou “revelação”. Aqui, trata-se de visões concedidas por Deus, que nos permitem ter uma clara e real percepção e compreensão da condição e realidade: presente e futura, visível e invisível, horizontal e vertical. Observemos, dessa forma, com base nas visões de Habacuque, as condições ou caminhos para um genuíno avivamento.
TER UMA VISÃO DA NOSSA PRÓPRIA CONDIÇÃO E REALIDADE PRESENTE ENQUANTO POVO DE DEUS
“O peso que viu o profeta Habacuque. Até quando, SENHOR, clamarei eu, e tu não me escutarás? Gritarei: Violência! E não salvarás? Por que razão me fazes ver a iniquidade e ver a vexação? Porque a destruição e a violência estão diante de mim; há também quem suscite a contenda e o litígio. Por esta causa, a lei se afrouxa, e a sentença nunca sai; porque o ímpio cerca o justo, e sai o juízo pervertido.” (Hc 1.1-4)
Habacuque nos revela a condição moral e espiritual na qual se encontrava o povo de Deus, marcada pelas seguintes práticas:
- Violência. A violência não se manifesta única e necessariamente na forma de agressão física ou verbal. A violência se revela na opressão e na exploração ao próximo, na falta de respeito e reconhecimento de sua dignidade. A violência nem sempre é histérica e alarmante. Há muita violência acontecendo de forma silenciosa e discreta. O termo hebraico para violência é hamas, que implica em injustiça, ganho injusto, crueldade, dano, farsa, agravo, afronta. A sequência do texto de Habacuque é mais específica quanto ao tipo de violência então praticada.
- Iniquidade. Aqui a ênfase está no vazio (hb. ’awen), na futilidade da vida, em palavras ditas e em ações praticadas que não levam a nada, quem não produzem nada e que não servem para nada. Palavras e ações vazias de sentido e propósito, são claras manifestações de vidas vazias de sentido e de propósito. Em sua visão, Habacuque contemplou dolorosamente um povo vazio, por esse povo estar vazio de Deus.
- Contenda e litígio. Quando a violência e o vazio de Deus (que consequentemente torna a vida sem sentido e propósito) estão presentes, a contenda torna-se algo rotineiro. Pessoas violentas e vazias são especialistas em provocar litígios, brigas, facções, discórdias, discussões e disputas (hb. ribh). Quanto estamos vazios de Deus, brigamos e entramos em disputas por direito de posse de coisas que não nos pertence, e de posições, títulos e cargos para os quais não fomos vocacionados, preparados, nem chamados por Deus para tê-los ou ocupá-los.
- Injustiça caracterizada pela parcialidade nos julgamentos e pela perversão das sentenças. Habacuque viu o enfraquecimento e a frouxidão (hb. pugh) da justiça e do direito, a interpretação perniciosa da lei (hb. torah), e sentença (hb. mispat) adiada ou pervertida. Nestas condições, só os grandes, os poderosos, os ricos e influentes se beneficiam do sistema judiciário. Para o pobre e oprimido resta aguardar a justiça divina, que por sinal nunca falha.
A violência ao próximo é sempre um ato de violência contra nós mesmos. Quando agimos violentamente contra o outro, violentamos a nossa própria consciência, determinando assim a nossa autodestruição integral. Praticamos violência a nós mesmos, quando conscientes ou entorpecidos por nossa insensatez e loucura, nos privamos da presença, da direção e da bênção de Deus.
TER UMA VISÃO FUTURA DE CURA, RESTAURAÇÃO, RENOVAÇÃO E RESSURREIÇÃO RESULTANTE DA INTERVENÇÃO DE DEUS NA HISTÓRIA
“Vede entre as nações, e olhai, e maravilhai-vos, e admirai-vos; porque realizo, em vossos dias, uma obra, que vós não crereis, quando vos for contada.” (Hc 1.5)
O Senhor afirma que fará algo grande. Acontece que o processo de cura, restauração, renovação e ressurreição é por vezes doloroso. A disciplina que vem de Deus, apesar de por um momento suscitar dor, está fundamentada em seu amor. Deus nos ama, por isso nos corrige (Hb 12.5-11). As obras ou ações de Deus nos maravilham porque nos surpreendem. Os seus caminhos, nem sempre são aqueles que imaginamos. Deus nem sempre segue a lógica humana.
Além da declaração de que realizará, Ele deixa especificado o tempo. A coisa aconteceria nos dias dos contemporâneos de Habacuque. Eles sofreriam a disciplina e a correção pedagógica, necessárias para o arrependimento, quebrantamento e obediência:
“Então, o SENHOR me respondeu e disse: Escreve a visão e torna-a bem legível sobre tábuas, para que a possa ler o que correndo passa. Porque a visão é ainda para o tempo determinado, e até ao fim falará, e não mentirá; se tardar, espera-o, porque certamente virá, não tardará.” (Hc 2.2-3)
Os caminhos de Deus podem ocasionalmente promover em nós dúvidas, e certa confusão mental. Ficamos sem entender, sem compreender, sem alcançar. É nesse momento que precisamos descansar e confiar que “[…] o justo, pela sua fé, viverá.” (Hc 2.4b). O justo não questiona o Senhor. Apenas crê, espera, confia.
Na experiência visionária, não apenas os meios no processo de avivamento são conhecidos, os resultados são também revelados: “Porque a terra se encherá do conhecimento da glória do SENHOR, como as águas cobrem o mar.” (Hc 2.14).
Uma inundação do conhecimento (hb. yadha’) da glória (hb. kabhodh) do Senhor sobre a terra é prevista. Não apenas um novo saber sobre Deus, ou uma nova forma de contemplação, mas, um novo e amplo relacionamento com Ele será possível, e isso resultará em seu louvor: “Deus veio de Temã, e o Santo, do monte de Parã. (Selá) A sua glória cobriu os céus, e a terra encheu-se do seu louvor.” (Hc 3.3)
Quando somos contemplados por visões, e quando ouvimos coisas semelhantes àquelas ouvidas por Habacuque, algumas reações e atitudes são esperadas:
“Oração do profeta Habacuque sob a forma de canto. Ouvi, SENHOR, a tua palavra e temi; aviva, ó SENHOR, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos a notifica; na ira lembra-te da misericórdia.” (Hc 3.1-2)
A primeira delas, identificada no texto acima, é o temor, a reverência e o respeito pela pessoa e pela palavra de Deus. Não apenas tememos, mas, também, trememos: “Ouvindo-o eu, o meu ventre se comoveu, à sua voz tremeram os meus lábios; entrou a podridão nos meus ossos, e estremeci dentro de mim;” (Hc 3.16a). Tal temor e tremor não produz medo, antes, produz oração, música e canto.